Pouca adesão marca ato de 1º de Maio com Lula e ministros em São Paulo

Evento sindical contou com apoio governamental e patrocínio da Petrobras mas não atraiu grande público

Por Plox

01/05/2024 21h24 - Atualizado há 17 dias

Em São Paulo, no estacionamento da Neo Química Arena, o ato do Dia do Trabalho organizado por centrais sindicais, com apoio do Ministério da Cultura e patrocínio de R$ 3 milhões da Petrobras, registrou uma baixa participação pública nesta quarta-feira, dia 1 de maio de 2024. 

Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente, acompanhado de nove ministros de seu governo.

As imagens divulgadas nas redes sociais e por emissoras de televisão revelaram um público concentrado em uma pequena área do estacionamento, estimada em cerca de 2.500 m². Apesar das várias tentativas de estimar o número de participantes, a falta de imagens aéreas com ângulos adequados dificultou uma contagem precisa.
 

No evento, o presidente pediu votos para Guilherme Boulos - Foto: reprodução

O presidente expressou sua insatisfação com a baixa adesão durante o evento. Em seu discurso, Lula criticou a organização do ato, responsabilizando o ministro Márcio Macêdo pela falha na convocação. “Vocês sabem que ontem eu conversei com ele [Márcio Macêdo] sobre esse ato e disse para ele: ‘Ô Márcio, o ato está mal convocado’. O ato está mal convocado, nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar, mas, de qualquer forma, eu estou acostumado a falar com 1.000, com milhão, mas também se for necessário eu falo apenas com a senhora que está ali na minha frente”,  afirmou Lula.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), uma das organizadoras, informou por meio de sua assessoria que não realizou uma contagem oficial do público presente. O evento também contou com a presença de artistas e foi promovido como parte das celebrações do Dia do Trabalho, mas a expectativa de um grande encontro não se concretizou.

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