Ascensão de novos líderes na política de Minas Gerais

Renovação política ganha força em Minas

Por Plox

06/05/2024 07h33 - Atualizado há 13 dias

Em Minas Gerais, a cena política está sendo redesenhada por novos nomes que começam a dominar o cenário. Entre os emergentes estão Rodrigo Pacheco, Marcelo Aro, Gabriel Azevedo, Cleitinho Azevedo, Duda Salabert e Nikolas Ferreira, que assumiram papéis centrais nas discussões e decisões políticas do estado. Este fenômeno ocorre à medida que figuras tradicionais como Aécio Neves e Fernando Pimentel veem sua influência declinar, impactados por mudanças significativas e pela perda de poder e espaço político.

Reflexos de um passado político
De acordo com Camilo Aggio, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, a ascensão dessa nova geração é em parte resultado de vacâncias deixadas por antigos partidos como o PT e o PSDB, que enfrentaram declínios marcantes em sua influência. Aggio aponta que a situação atual é mais uma consequência das falhas dos políticos tradicionais do que um mérito intrínseco dos novos líderes.

Desafios e continuidades
Apesar da renovação aparente nos nomes, a mudança nas práticas políticas não é tão evidente. Tanto Camilo Aggio quanto Luís Gustavo Riani, analista político e especialista em direito eleitoral, observam que as novas lideranças frequentemente replicam os vícios e estilos dos seus predecessores, sugerindo uma falta de inovação em termos de ideias e abordagens.

O fenômeno dos ‘não políticos’
Além dos políticos emergentes, Minas Gerais também viu a ascensão dos chamados "não políticos", como o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil e o governador Romeu Zema, ambos eleitos sob o apelo de serem mais gestores do que políticos tradicionais. Este movimento reflete uma desilusão geral com a classe política, exacerbada pelo impeachment de Dilma Rousseff e pelos eventos políticos subsequentes.

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