Governo amplia recursos do FGTS para aquisição de imóveis pelo Minha Casa, Minha Vida

Governo ajusta regras do FGTS no Minha Casa, Minha Vida para favorecer famílias de baixa renda

Por Plox

07/05/2024 10h35 - Atualizado há 11 dias

O governo federal aprovou novas regras que visam ampliar a oferta de imóveis usados no programa Minha Casa, Minha Vida, aumentando os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para famílias que ganham até R$ 4.400. O objetivo é direcionar mais verbas para essa faixa de renda, conforme divulgado no "Diário Oficial da União". A verba do FGTS destinada ao programa cresceu de R$ 995 milhões para R$ 1,393 bilhão, sendo disponibilizada a cada dois meses pela Caixa Econômica Federal, com possibilidade de antecipação conforme a regulamentação específica.

 

Diferenciações regionais:

Para as regiões Sul e Sudeste, a compra de imóveis novos é incentivada para famílias com renda acima de R$ 5.500, tornando a entrada para esses imóveis mais vantajosa em relação aos usados. Nessas regiões, famílias com renda entre R$ 5.500 e R$ 6.500 precisam desembolsar uma entrada de até 25% para imóveis usados. Já para aquelas que ganham entre R$ 6.500 e R$ 8.000, a entrada sobe para 30%. Isso visa equilibrar a distribuição entre imóveis novos e usados no programa.

 

Exemplo prático:

O Ministério das Cidades deu como exemplo a diferença de entrada para imóveis novos e usados. Uma família com renda de R$ 7.500, residente em Belo Horizonte, poderá comprar um imóvel novo de R$ 265 mil com uma entrada de R$ 53 mil. No entanto, para um imóvel usado de mesmo valor, a entrada seria 50% maior, chegando a R$ 79,5 mil.

 

Ajuste no programa pró-cotista:

O programa Pró-cotista, destinado a trabalhadores com contas vinculadas ao FGTS mas fora do Minha Casa, Minha Vida devido à renda, sofrerá redução no orçamento para imóveis novos, de 60% para 50%. Além disso, a compra de imóveis usados será restrita a famílias com renda mensal bruta de até R$ 12 mil, e a proporção entre o valor do financiamento e o do imóvel não poderá ultrapassar 60%.

 

 

 

 

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