Chega a 100 o número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul

Estado enfrenta desafios com desaparecidos e danos extensivos após chuvas severas

Por Plox

08/05/2024 13h56 - Atualizado há 11 dias

A última semana no Rio Grande do Sul foi marcada por uma catástrofe natural, com chuvas intensas que resultaram em um saldo trágico de 100 mortes confirmadas pela Defesa Civil estadual. Outras quatro mortes ainda estão sob investigação para confirmar se têm relação direta com as adversidades climáticas, como inundações e deslizamentos de terra.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O impacto das chuvas não se restringe às vítimas fatais. Atualmente, o número de desaparecidos chega a 128. A crise atingiu diretamente cerca de 1,45 milhão de gaúchos em 417 cidades, conforme dados atualizados ao meio-dia de quarta-feira. As consequências das enchentes e tempestades forçaram muitos a deixarem suas casas, resultando em 163.720 desalojados que se abrigaram temporariamente com familiares ou amigos, enquanto 66.761 pessoas ficaram completamente desabrigadas e foram acomodadas em instalações públicas.

Além dos deslocamentos, pelo menos 372 pessoas sofreram ferimentos em decorrência das condições adversas. A situação é ainda mais preocupante com a previsão de mais chuvas e rajadas de vento, que podem chegar a 88 quilômetros por hora, afetando principalmente a faixa litorânea entre Chuí (RS) e Laguna (SC). Esta nova frente fria, segundo o Centro de Hidrografia da Marinha, promete intensificar os desafios já enfrentados pelo estado.

A Defesa Civil, através da tenente Sabrina Ribas, alerta que os resgatados não retornem às áreas mais afetadas devido ao risco elevado de mais deslizamentos e inundações. "O solo ainda está muito instável", alerta Sabrina. A preocupação da Defesa Civil também se estende às chuvas iminentes, com especial atenção à região ao sul da Laguna dos Patos.

A tenente enfatiza a importância da colaboração da população com os esforços dos governos locais, seguindo os planos de contingência e estando alertas para novas evacuações. "Às vezes, há resistência das pessoas em deixar suas casas, mas estamos focados em conscientizar todos sobre a importância de se protegerem e atenderem aos alertas", completa a tenente Ribas.

 

 


 

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