Novo temporal ameaça áreas vulneráveis no Rio Grande do Sul nesta semana

O Rio Grande do Sul enfrenta uma situação crítica com a previsão de novas tempestades que devem atingir o estado a partir desta sexta-feira. Segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), áreas entre o centro-norte e leste gaúcho, incluindo o litoral norte e partes do sul de Santa Catarina, receberão chuvas que podem acumular de 200 mm a 300 mm.

Alerta para novo temporal

Raíssa Pedrosa, relata que a Defesa Civil está em alerta máximo, preparando-se para enfrentar um cenário que pode ser tão devastador quanto os recentes eventos climáticos. A prefeitura de Porto Alegre já havia interrompido as operações de resgate devido ao retorno da chuva e dos ventos fortes na quarta-feira, demonstrando a gravidade da situação.

Stéfano Boeira, hidrólogo da Sala de Situação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do estado, explicou que embora os volumes esperados de chuva sejam inferiores aos da última semana, que alcançaram 388 mm, os efeitos ainda serão significativos. Ele prevê que o lago Guaíba manterá seus níveis de inundação acima dos 4 metros, prolongando as enchentes na Grande Porto Alegre.

Impactos climáticos e preparativos

De acordo com Dayse Moraes, meteorologista do Inmet, um novo sistema frontal está se formando no estado, o que justifica a previsão de tempestades iminentes com rajadas de vento. Além disso, a meteorologista destaca que a partir de quinta-feira o sul do estado experimentará um clima mais frio e seco, com temperaturas caindo para mínimas entre 4°C e 8°C.

As temperaturas continuarão a cair na próxima semana quando a frente fria se estacionar sobre o Rio Grande do Sul. A partir de segunda-feira, espera-se que as chuvas cessem, mas as temperaturas permanecerão baixas, com máximas previstas de apenas 14°C em Porto Alegre.

Preparação e alerta à população

A continuidade das chuvas e a previsão de temperaturas mais baixas aumentam a urgência de medidas de preparação e alerta para a população das regiões mais vulneráveis, especialmente aquelas que ainda se recuperam dos estragos causados pelas últimas enchentes. A comunidade local, juntamente com autoridades de gestão de desastres, permanece em estado de vigilância, pronta para responder aos desafios impostos pelo clima adverso.