Tragédia das chuvas no RS: número de mortes chegam a 107

Número de vítimas fatais aumenta e desalojados passam de 230 mil

Por Plox

09/05/2024 11h01 - Atualizado há 11 dias

Os temporais que devastam o Rio Grande do Sul desde o início de maio resultaram em um aumento trágico no número de vítimas, com 107 pessoas confirmadas mortas, conforme informações da Defesa Civil do estado divulgadas nesta quinta-feira, 9 de maio de 2024. Além disso, o relatório aponta 136 indivíduos desaparecidos e 374 feridos devido à severidade dos eventos climáticos. O estado ainda investiga a causa de outros dois óbitos suspeitos.

Foto: reprodução/ Instagram

A situação é especialmente grave nos municípios mais afetados, onde Bento Gonçalves e Gramado, entre outros, registram múltiplas perdas humanas. No total, mais de 1,4 milhão de pessoas foram afetadas, com 232,1 mil tendo que deixar suas casas. Destes, 67.542 estão abrigados em locais seguros, enquanto 164.583 encontram refúgio em residências de familiares ou amigos.

As chuvas intensas e incessantes causaram estragos em 425 dos 497 municípios do estado, com significativos impactos em serviços essenciais, educação e transportes. Em Porto Alegre, imagens aéreas revelam a extensão do alagamento, afetando até mesmo os pontos turísticos mais conhecidos.

Outras cidades do sul do estado também enfrentam desafios críticos. Em Pelotas, a prefeitura acionou alertas para evacuação de áreas de risco, especialmente na Praia do Laranjal, onde 400 pessoas já estão acomodadas em abrigos temporários. As escolas locais suspenderam as aulas até o final da semana. Situação similar ocorre em Rio Grande e Jaguarão, onde a quantidade de desalojados continua a crescer.

Porto Alegre e Canoas foram particularmente impactadas na última quarta-feira, com novos episódios de chuvas e ventos fortes. Em Canoas, a situação levou à evacuação de 11 bairros, deslocando cerca de 15 mil pessoas para 55 abrigos disponibilizados pela gestão municipal. O fenômeno também deixou um cavalo isolado sobre o telhado de uma casa, ilustrando o nível de estrago provocado pela tempestade.

As autoridades continuam em alerta máximo, com previsões de mais chuvas, ventos superiores a 90 km/h e potenciais descargas elétricas e queda de granizo. A Defesa Civil mantém a população informada e orientada sobre os riscos, enquanto esforços de resgate e amparo às vítimas prosseguem intensamente.

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