Tragédia e crime em agência bancária no Rio de Janeiro

Incidentes trágicos e criminosos ocorrem na mesma agência do Itaú em Bangu, destacando questões de segurança e saúde

Por Plox

09/05/2024 14h06 - Atualizado há 9 dias

Na quarta-feira, uma mulher de 60 anos, identificada como Maria de Santana, sofreu um mal súbito e faleceu na entrada de uma agência bancária do Itaú, localizada na Avenida Cônego Vasconcelos, no calçadão de Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o incidente ocorreu no mesmo estabelecimento onde outro episódio trágico aconteceu no mês passado.

Mulher morreu em agência bancária Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

O banco Itaú expressou seu pesar pelo ocorrido e informou que todos os procedimentos de emergência foram prontamente ativados para prestar socorro à cliente. Além disso, foi mencionado que os funcionários envolvidos no episódio receberão suporte psicológico necessário.

Caso Paulo Braga: entre o luto e o crime

Em 16 de abril, uma situação alarmante ocorreu na mesma agência. Erika de Souza Vieira Nunes, levou seu tio, Paulo Roberto Braga, de 68 anos, até o banco numa cadeira de rodas, com a intenção de sacar um empréstimo de R$ 17 mil, que estava pré-aprovado em nome dele. Contudo, após chegarem ao local, a funcionária do banco, percebendo o estado de Paulo, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou que o idoso já estava morto há algumas horas.

A Polícia Civil atuou rapidamente, levando Erika para prestar depoimento e, posteriormente, prendendo-a em flagrante. A 2ª Promotoria de Justiça denunciou Erika por tentativa de estelionato e vilipêndio a cadáver. De acordo com o MP, mesmo que o empréstimo tivesse sido contratado enquanto Braga ainda estava vivo, o saque não poderia ser realizado após sua morte.

Apesar da gravidade dos crimes, Erika foi liberada para responder em liberdade devido a seu estado de saúde mental debilitado e a necessidade de cuidar de sua filha com necessidades especiais, conforme determinado pela juíza Luciana Mocco da 2ª Vara Criminal de Bangu.

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