Professores de Minas Gerais entram em greve por 48 horas cobrando melhores salários e repasses do Fundeb

Categoria mobiliza-se por valorização e reajuste salarial conforme o piso nacional, com atividades e diálogos planejados na Assembleia Legislativa.

Por Plox

12/03/2024 11h12 - Atualizado há cerca de 2 meses

Professores da rede estadual de ensino em Minas Gerais iniciam uma paralisação de 48 horas nesta quarta-feira, 13 de março, como forma de pressionar o governo estadual por negociações relacionadas a questões econômicas. A greve, decidida em assembleia realizada pela categoria, busca destacar a necessidade de valorização dos profissionais de educação e a importância do diálogo com o Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).

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Demanda por Reajustes e Repasses

A paralisação destaca a demanda por reajustes salariais alinhados ao piso nacional e o repasse adequado dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Segundo representantes da categoria, existe uma preocupação com o uso dos recursos do fundo em despesas não relacionadas à educação. Atualmente, os educadores mineiros recebem um salário de R$ 2.652,22 por uma jornada de 24 horas semanais, um valor abaixo do piso nacional recém-ajustado para R$ 4.580,57.

Atividades Durante a Greve

Durante os dias de paralisação, estão programadas diversas atividades, incluindo uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para debater a derrubada do veto do governador ao projeto de lei que trata do atendimento médico do Ipsemg aos profissionais aposentados. A greve também incluirá atos regionais e encontros com deputados estaduais, visando sensibilizar o legislativo e o executivo sobre as demandas dos professores.

Resposta do Governo

O governo de Minas Gerais, questionado sobre a paralisação e as reivindicações dos servidores, ainda não emitiu um posicionamento oficial. A expectativa é que as negociações avancem em resposta às mobilizações, refletindo o compromisso do estado com a educação e o bem-estar dos profissionais responsáveis por formar as futuras gerações.

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