Pai julgado novamente em São Paulo por asfixia fatal da filha

Julgamento reaberto

Por Plox

12/04/2024 12h30 - Atualizado há 17 dias

Ricardo Najjar será julgado novamente pela morte asfixiada de sua filha, Sophia, de 4 anos, em São Paulo, após uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que anulou o júri anterior. Em 2015, Najjar foi preso durante o velório da menina, levantando suspeitas sobre sua responsabilidade no ocorrido devido a marcas no corpo da criança que sugeriam agressões. O Ministério Público contesta a versão de que a menina se asfixiou acidentalmente com uma sacola plástica, argumento considerado "implausível" pelo órgão.

Foto: TV Globo/Reprodução

revisão e apelação

O acusado já foi condenado em primeiro julgamento a quase 25 anos de prisão, mas um segundo julgamento reduziu sua pena para um ano e meio, concluindo que não houve intenção de matar. Esta decisão permitiu que Najjar respondesse em liberdade, mas agora enfrentará um terceiro julgamento. A mãe da vítima, Lígia Kissajikian Câncio, elogiou a decisão do TJ-SP. "Esperamos a condenação por homicídio doloso", declarou em nota ao UOL. A defesa de Najjar, por outro lado, afirmou que vai recorrer, argumentando que as decisões do júri deveriam ser soberanas, conforme a Constituição.

cronologia dos eventos

Najjar foi preso em 2015, acusado de asfixiar a filha enquanto tomava banho em seu apartamento. A primeira condenação ocorreu em 2018, com uma pena de quase 25 anos. Contudo, em 2020, um novo julgamento foi ordenado após um equívoco sobre a causa da morte da criança ter sido identificado, levando a uma drástica redução da pena no julgamento subsequente em 2023. Agora, com a anulação desse segundo veredito, não há data definida para o próximo julgamento.

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