Professores de universidades e institutos federais entram em greve

Professores demandam reajuste salarial; governo oferece aumento em benefícios

Por Plox

15/04/2024 14h44 - Atualizado há 14 dias

Professores de universidades, institutos federais e centros de educação tecnológica começaram uma greve nacional nesta segunda-feira (15). Os docentes não aceitaram a oferta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, apresentada na última quinta-feira (11), que incluía zero aumento salarial e apenas elevações em benefícios.

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Detalhes da oferta:

O governo propôs aumentar o auxílio alimentação para R$ 1000 e a assistência pré-escolar para R$ 484,90, além de um acréscimo de 51% no auxílio saúde.Em reunião com 34 seções sindicais, 22 votaram a favor da greve, sete foram contra e cinco se abstiveram.

Reivindicações dos docentes:

Aumento salarial de 22,71% dividido em três anos e a revogação de medidas que afetam a carga horária e o controle de frequência.

Agenda do movimento:

O Comando Nacional de Greve se reuniu em Brasília para formalizar o início da greve e uma audiência pública foi agendada na Câmara dos Deputados para discutir as mobilizações.

Jornada de Luta:

De 16 a 18 de abril, será realizada a Jornada de Luta “0% de reajuste não dá!”, com atividades previstas também entre 22 e 26 de abril.

Posição do ministério:

O Ministério da Gestão afirmou que já negociou acordos em dez mesas específicas e está trabalhando em propostas para reestruturar a carreira dos técnicos-administrativos em educação, baseando-se em um relatório entregue em março.

Diálogo aberto: Apesar das tensões, o ministério reitera que permanece aberto ao diálogo, buscando soluções consensuais.

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