Tráfico de órgãos: justiça determina prisão de médicos condenados pelo assassinato do Caso Pavesi

Tribunal de Justiça de Minas Gerais revisa condenações de médicos no caso Paulo Pavesi

Por Plox

16/04/2024 17h21 - Atualizado há 13 dias

Em abril de 2000, Paulo Veronesi Pavesi, de 10 anos, sofreu um acidente em Poços de Caldas, Minas Gerais, e teve órgãos removidos ilegalmente. O caso, que alcançou repercussão nacional, envolveu médicos acusados de homicídio qualificado e tráfico de órgãos.

Foto: Reprodução/TV 

Julgamento atual

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) julga hoje em Belo Horizonte três apelações de médicos condenados. Dos envolvidos, apenas Álvaro Ianhez permanece preso.

Defesa dos acusados

José Luiz Gomes da Silva e José Luiz Bonfitto, condenados inicialmente a quase 26 anos de prisão, recorrem em liberdade. Eles contestam as acusações de homicídio qualificado por motivo torpe contra menor de 14 anos.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Punição e apelação de Álvaro Ianhez

Condenado a 21 anos e 8 meses, Ianhez, descrito como líder do esquema pela organização MG Sul Transplantes, também apela da decisão. Ele está preso desde maio de 2023.

Investigação do pai

Paulo Airton Pavesi, pai da vítima, iniciou uma investigação pessoal após inconsistências na conta hospitalar, que incluía cobranças de medicamentos para remoção de órgãos. Sua luta resultou em um livro sobre tráfico de órgãos no Brasil.

Desdobramentos institucionais:

 A Santa Casa de Poços de Caldas foi descredenciada para transplantes em 2002, e a MG Sul Transplantes foi extinta no local.

Outros envolvidos:

 Além dos médicos já mencionados, outros três foram originalmente condenados em 2014, mas tiveram suas sentenças restauradas pelo STF em 2021 após anulação inicial pelo TJMG. Eles seguem em liberdade.

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