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Saúde

Erros ao tomar vitamina D podem comprometer a absorção

Uso inadequado de suplementos e falta de nutrientes essenciais podem afetar a eficácia da vitamina D no organismo

01/06/2025 às 16:39 por Redação Plox

A vitamina D é considerada um nutriente essencial para o organismo humano, sendo indispensável para manter a saúde óssea, o bom funcionamento muscular e a atuação eficiente do sistema imunológico. No entanto, mesmo com tamanha importância, sua presença em alimentos é limitada, o que leva muitas pessoas a recorrerem aos suplementos para atingir os níveis ideais.


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Peixes como salmão, cavala e sardinha, além de carnes vermelhas e a gema do ovo, fornecem certa quantidade da vitamina, mas em casos de restrições alimentares ou por opção pessoal, a suplementação se torna a principal alternativa. Ainda assim, muitos cometem erros que comprometem a absorção e o aproveitamento da vitamina pelo corpo.


Um dos principais pontos negligenciados é o papel do magnésio. Esse mineral é essencial para que a vitamina D atue corretamente no organismo. Isso porque, ao elevar os níveis de cálcio no sangue, a vitamina exige que o magnésio regule esse cálcio, ajudando a preservar a saúde do coração.


Além disso, a vitamina K2, principalmente na forma MK7, desempenha uma função complementar importante: ela direciona o cálcio para os ossos e dentes, evitando que ele se acumule nas artérias e cause problemas como hipercalcemia, cálculos renais ou até insuficiência renal.
A combinação adequada de vitamina D, magnésio e vitamina K2 é essencial para que o suplemento traga benefícios reais sem gerar riscos

Outros fatores também influenciam na eficácia da suplementação. A forma como a vitamina D é administrada, por exemplo, pode alterar seus efeitos no corpo. Pesquisas indicam que a injeção de vitamina D3 — isolada ou em conjunto com comprimidos de vitamina D2 — tende a oferecer níveis séricos mais elevados do que outras formas de consumo.


No entanto, não é só a maneira de consumo que importa. A presença de certos medicamentos no organismo pode reduzir a absorção da vitamina. Estatinas e esteroides, por exemplo, interferem na produção da vitamina D ao reduzirem os níveis de colesterol, matéria-prima fundamental para sua síntese.


O zinco também entra nessa equação, atuando como catalisador na conversão do colesterol em vitamina D. Portanto, sua presença adequada no organismo contribui diretamente para manter os níveis da vitamina estáveis e funcionais.


A deficiência de vitamina D pode se manifestar de diversas formas: desde fadiga constante, dores musculares e ósseas até alterações de humor, depressão, queda de cabelo e infecções frequentes. Em crianças, a deficiência pode causar raquitismo, comprometendo o crescimento e tornando os ossos frágeis. Já nos adultos, os efeitos se traduzem em perda de densidade óssea, risco aumentado de fraturas e dores crônicas, especialmente na lombar e articulações.


Esses sintomas, por serem sutis ou confundidos com outras condições de saúde, devem ser investigados com um exame de sangue, considerado o método mais seguro para diagnóstico.


O alerta final é que, mesmo com a praticidade dos suplementos, a forma correta de utilizá-los envolve mais do que apenas a ingestão diária. É necessário considerar as combinações com outros nutrientes, a interação com medicamentos e a escolha da melhor forma de administração para garantir que a vitamina D seja realmente benéfica.


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