
Paralisação de peritos do INSS em janeiro ameaça atendimento
Movimento reivindica reajuste salarial e contratação de mais profissionais; teleperícia também é ponto de discordância
Duas pessoas já morreram em Sergipe, em decorrência de uma nova doença, que apresenta sintomas parecidos com os da leishmaniose visceral. No entanto, a enfermidade é mais grave e mais forte diante do tratamento. No total, 150 pessoas já contraíram a doença em Aracaju. A enfermidade é investigada por um grupo de pesquisadores do país, no Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID) e o primeiro caso ocorreu em 2011.
Apesar de letal, ainda não foi possível identificar o parasita, porém, o que se sabe até o momento é que ele não é igual ao da Leishmania, que causa a leishmaniose. O cachorro é a principal fonte de infecção para o vetor. Alguns sintomas em pessoas são: febre que dura muito tempo, aumento do fígado e do baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia.
Foto: Reprodução
O doutor Roque Pacheco de Almeida, professor do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe, pesquisador e médico do Hospital Universitário/EBSERH do Estado, foi quem diagnosticou e tratou os pacientes acometidos. Os 150 pacientes estão sendo avaliados para confirmar se foram ou não afetados pelo novo parasita. "Boa parte desses pacientes também pertence a esse novo grupo. Ou seja, o problema pode ser ainda maior do que estamos imaginando", informou.
Conforme explicou, há uma grande semelhança entre os sintomas da nova doença com a leishmaniose visceral, porém, a enfermidade recém-descoberta é mais severa. "A gente trata muitos pacientes com calazar [leishmaniose visceral] aqui. São vários por ano. Um desses pacientes não respondeu ao tratamento. Ele recidivou [a doença apareceu de novo], tratamos novamente, recidivou de novo. E, na terceira recidiva, apareceram lesões na pele. Em pacientes sem HIV não vemos isso. Ele não tinha HIV e apareceram lesões na pele, pelo corpo inteiro, tipo botões, que chamamos de pápulas", explicou, em entrevista ao portal Agência Brasil.
O médico continuou: "Quando fizemos a biópsia, eram células repletas de parasitas. E aí o paciente evoluiu gravemente ao que chamamos de leishmaniose visceral grave, com sangramento. O baço dele era gigante, e a gente tentou formas de tratamento, mas ele não sobreviveu”. Agora, os pesquisadores pretendem conseguir saber mais detalhes sobre a nova enfermidade para levar à população informações para tentar combatê-la.
Movimento reivindica reajuste salarial e contratação de mais profissionais; teleperícia também é ponto de discordância
Movimento reivindica reajuste salarial e contratação de mais profissionais; teleperícia também é ponto de discordância
A pesquisa foi divulgada pela revista Science Advances
A pesquisa foi divulgada pela revista Science Advances
O paciente está estável e em isolamento domiciliar
O paciente está estável e em isolamento domiciliar
Associação Hospitalar Beneficente Brasil chega à cidade para avaliar estrutura e garantir continuidade dos atendimentos
Associação Hospitalar Beneficente Brasil chega à cidade para avaliar estrutura e garantir continuidade dos atendimentos
Decisão nos pênaltis após empate agregado leva Cruzeiro a enfrentar o Coimbra na busca pelo título
Decisão nos pênaltis após empate agregado leva Cruzeiro a enfrentar o Coimbra na busca pelo título
Campanha nas redes sociais visa arrecadar valor para vacina contra Distrofia Muscular de Duchenne que afeta o pequeno Enrico, de 5 anos.
Campanha nas redes sociais visa arrecadar valor para vacina contra Distrofia Muscular de Duchenne que afeta o pequeno Enrico, de 5 anos.
Duas equipes de Ipatinga, Novo Esporte e Ideal FC, se inscreveram para tentar o acesso ao Módulo II do estadual
Duas equipes de Ipatinga, Novo Esporte e Ideal FC, se inscreveram para tentar o acesso ao Módulo II do estadual