Clubes do Brasil na corrida pelo sexto título da Libertadores

Entre favoritismos e desafios: a trajetória brasileira na Copa Libertadores

Por Plox

02/04/2024 09h42 - Atualizado há cerca de 1 mês

Na semana que marca o início da fase de grupos da Copa Libertadores, a hegemonia brasileira no torneio entra em cheque, com sete equipes nacionais almejando o sexto título consecutivo para o Brasil. Palmeiras e Flamengo emergem como principais candidatos ao título, ostentando quatro conquistas nas últimas cinco edições da competição. O alviverde paulista, com suas vitórias em 2020 e 2021, e o rubro-negro carioca, vencedor em 2019 e 2022, já possuem três títulos cada um.

Foto: Pixabay/ Reprodução

Desafios para Flamengo e Palmeiras no início da competição

Ambos os times, no entanto, enfrentam adversidades logo no início da fase de grupos. O Flamengo, sob comando de Tite, estará sem Gabigol, artilheiro suspenso por dois anos após complicações em um exame antidoping, negadas pelo jogador. Além disso, a jovem promessa Endrick, aos 17 anos, enfrenta uma lesão que o tirou das semifinais do campeonato paulista, após garantir uma vitória contra o Novorizontino. O Flamengo tem sua estreia marcada contra o Millonarios, em Bogotá, integrando o Grupo E, ao lado do Palestino e do Bolívar.

Por outro lado, o Palmeiras inicia sua jornada no Grupo F contra o San Lorenzo, enfrentando o time argentino em Buenos Aires, num contexto em que o adversário parece menos ameaçador do que em anos anteriores.

Outras equipes brasileiras na disputa

Além de Flamengo e Palmeiras, outras equipes brasileiras marcam presença na competição. O Grêmio, com três títulos da Libertadores em sua história, enfrenta o The Strongest na altitude de La Paz. O São Paulo, tricampeão do torneio, mede forças com o Talleres, enquanto o atual campeão, Fluminense, encara o Alianza Lima em um grupo desafiador. O Botafogo tem um compromisso contra o Junior Barranquilla, e o Atlético estreia contra o Caracas.

A situação dos rivais argentinos

Do lado argentino, o River Plate se apresenta como a principal ameaça aos clubes brasileiros, embora sua inconsistência gere dúvidas quanto ao seu potencial competitivo.

A fase de grupos se estende até o final de maio, direcionando os dois melhores de cada chave para as oitavas de final, enquanto os terceiros colocados enfrentam os segundos da Copa Sul-Americana, buscando uma vaga na mesma fase da Libertadores. A grande final está agendada para 30 de novembro em Buenos Aires, com o local ainda a ser definido.

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