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Desde 1942, o Brasil não registrava casos urbanos de febre amarela, graças a campanhas de vacinação em massa. No entanto, em 2025, o país enfrenta um aumento alarmante da doença, com 47 mortes registradas até o final de junho, um crescimento de 1.075% em relação ao ano anterior, que contabilizou apenas quatro óbitos.
O Ministério da Saúde confirmou 118 casos até junho, contra oito em todo o ano de 2024. A maioria das mortes ocorreu no estado de São Paulo, com 33 óbitos, seguido por Minas Gerais, que registrou seis mortes em 15 casos confirmados. Todas as ocorrências em Minas se concentraram no sul do estado, próximo à divisa com São Paulo, o epicentro atual da doença.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) emitiu um alerta sobre o risco elevado de febre amarela nas Américas, destacando a situação crítica no Brasil e na Colômbia, que declarou emergência em saúde pública devido ao aumento de casos e mortes.
Especialistas apontam que a migração da doença para áreas fora da Amazônia, especialmente para regiões urbanizadas, está relacionada à redução de áreas de mata e à expansão desordenada das cidades. Fernanda Penido, epidemiologista da UFMG, alerta para o risco de retorno da transmissão urbana, especialmente se o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, infectar pessoas não vacinadas.
A vacinação é a principal medida de prevenção. Até 23 de junho, o Ministério da Saúde distribuiu 13,8 milhões de doses da vacina, com mais de 4 milhões aplicadas. A cobertura vacinal nacional subiu de 73,14% em 2024 para 85,08% em 2025. Em Minas Gerais, a cobertura entre crianças menores de um ano atingiu 94,63%, próxima da meta de 95%.
Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), enfatiza que a vacina oferece proteção individual e que todos devem ser imunizados, independentemente da cobertura vacinal da comunidade. Ele destaca que 80% das vítimas em 2025 são homens, geralmente trabalhadores rurais ou viajantes que frequentam áreas de mata e têm menor acesso à vacinação.
No Brasil, duas vacinas estão disponíveis: uma produzida por Bio-Manguinhos/Fiocruz, utilizada na rede pública, e outra pela Sanofi Pasteur, disponível em clínicas privadas. Ambas são feitas com vírus vivo atenuado e têm eficácia superior a 95% para maiores de dois anos. Há contraindicações para crianças menores de seis meses, pessoas com imunossupressão grave, histórico de reação alérgica a ovos e mulheres que amamentam bebês com até seis meses.
O esquema vacinal recomendado inclui uma dose aos nove meses de idade e um reforço aos quatro anos. Para adultos entre 5 e 59 anos sem histórico vacinal, é indicada uma dose única. Pessoas que receberam apenas a dose fracionada em 2018 devem tomar uma dose completa para fins de certificação internacional de vacinação.
A intensificação da vacinação inclui ações como o Dia D, campanhas em escolas e busca ativa de não vacinados, com investimento anual de R$ 150 milhões para estados e municípios reforçarem suas ações regionais.
"A febre amarela urbana pode ressurgir se o mosquito Aedes aegypti, que é o vetor da dengue, se infectar ao picar as pessoas não vacinadas. Então é por isso que a gente sempre reforça a importância da imunização", argumenta Fernanda Penido, epidemiologista da UFMG.
A situação atual exige vigilância constante e adesão à vacinação para evitar o retorno da febre amarela às áreas urbanas, protegendo a população de surtos graves da doença.
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