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Velório de Juliana Marins reunirá familiares e amigos em Niterói após tragédia na Indonésia

Cerimônia acontecerá nesta sexta-feira (4) no Cemitério Parque da Colina e será parcialmente aberta ao público. Família ainda busca respostas sobre o resgate e a causa da morte

02/07/2025 às 21:38 por Redação Plox

A jovem Juliana Marins, que morreu após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, terá seu corpo velado nesta sexta-feira (4), em Niterói, no Cemitério Parque da Colina, localizado em Pendotiba.


Imagem Foto: Reprodução

A cerimônia está programada para iniciar às 10h e será aberta ao público até às 12h. A partir desse horário, o velório será reservado a familiares e amigos mais próximos, com término previsto para 15h.


Nesta quarta-feira (2), o corpo da brasileira passou por um novo exame de autópsia realizado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A primeira necropsia, feita ainda em Bali, não conseguiu determinar o dia exato da morte.


Dois peritos da Polícia Civil participaram do exame, que teve início às 8h30 e durou cerca de duas horas e meia. A análise contou com a presença de um representante da família e de um legista federal. O professor de medicina legal, Nelson Massini, foi contratado pelos parentes para acompanhar o procedimento. O corpo foi liberado para a família às 11h.


A irmã de Juliana, Mariana Marins, fez um apelo para que o caso não seja esquecido: “Ela sofreu muita negligência nesse resgate. Então a gente vai continuar atrás.” Segundo ela, a expectativa agora é pelo laudo preliminar, que deve ser divulgado em até sete dias, por conta de exames complementares.


A família ainda busca respostas sobre os momentos finais de Juliana. A primeira autópsia, feita no Hospital Bali Mandara no dia 26, indicou que a jovem sofreu múltiplas fraturas e lesões internas e resistiu por cerca de 20 minutos após o trauma, sem apresentar sinais de hipotermia. Contudo, o exame não indicou o dia em que o acidente ocorreu.


O pai da jovem, Manoel Marins, questiona a qualidade dos procedimentos realizados na Indonésia e relata que autoridades locais prometeram revisar os protocolos do parque onde ocorreu o acidente. “Me pareceu que o hospital não dispõe de tantos recursos assim”, afirmou.


A Defensoria Pública da União também solicitou à Polícia Federal a instauração de um inquérito. Segundo a instituição, a certidão de óbito emitida pela Embaixada Brasileira em Jacarta foi baseada em uma autópsia sem conclusões sobre o momento exato da morte. A defensora pública federal Taísa Bittencourt destaca que é essencial confirmar a data e horário do falecimento para apurar possível omissão de socorro.


A irmã Mariana criticou a forma como a divulgação do primeiro laudo foi feita. Segundo ela, a família foi chamada ao hospital para receber o documento, mas a coletiva de imprensa do médico legista ocorreu antes que os parentes tivessem acesso às informações.


“É um absurdo atrás de outro e não acaba mais”, desabafou.


O retorno do corpo ao Brasil foi um alento em meio à dor. “Apesar do resgate não ter acontecido a tempo de salvar a Juliana, pelo menos conseguimos trazê-la de volta para dar um adeus digno”, finalizou a irmã.


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