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Mulheres espancam e arrastam homem acusado de assédio em transporte

É arrastado por duas das mulheres até a entrada do posto policial situado próximo ao autódromo de Interlagos, zona sul da capital paulista

02/08/2023 às 10:51 por Redação Plox

Na avenida Senador Teotônio Viela, perto do autódromo de Interlagos, zona sul da capital paulistana, um incidente chamou a atenção dos passageiros de um ônibus. O veículo, que fazia o itinerário entre Unisa-Campus 1 e o Terminal Santo Amaro, foi local de uma ação contundente de ao menos duas mulheres contra um homem, acusado por elas de assédio sexual. Em vídeos que circulam nas redes sociais, o homem aparece sentado em um banco do ônibus sendo agredido por socos e chutes. Durante a agressão, o homem não esboça reação, mesmo sendo verbalmente confrontado pelas agressoras. Outros passageiros, atônitos, tentam apaziguar a situação, pedindo calma.

Uma das mulheres envolvidas na altercação destacou seu desconforto com a situação de assédio. Ela ressaltou ser vítima recorrente dessa prática e informou possuir uma filha de 15 anos, gerando assim uma identificação pessoal com a causa.

 

Foto: Reprodução/Redes sociais

 

Desfecho na Delegacia 

A tensão no ônibus não terminou ali. Em um subsequente vídeo, o homem é visto do lado de fora do veículo, em frente a um batalhão da PM. Ele se encontra no chão e, em seguida, é arrastado por duas das mulheres até a entrada do posto policial situado próximo ao autódromo de Interlagos. Uma terceira mulher as acompanha durante a ação.

Os detalhes exatos do ocorrido são incertos. Enquanto a SSP (Secretaria da Segurança Pública) alega que o episódio envolvendo o suposto assediador foi trazido a sua atenção na manhã de uma segunda-feira, a SPTrans, entidade responsável pelo transporte na cidade, afirma que o fato ocorreu aproximadamente às 15h30 do sábado anterior.

De acordo com nota divulgada pela SSP, a Polícia Militar orientou as mulheres sobre a importância de formalizar a ocorrência em uma delegacia. Contudo, elas justificaram ter outros compromissos e optaram por não registrar o caso. Diante desta escolha, o homem foi liberado.

Em uma declaração oficial, a SPTrans condenou veementemente qualquer forma de assédio dentro dos transportes públicos e reiterou seu compromisso em prevenir e combater episódios de violência sexual nos ônibus que integram o sistema municipal de transporte de São Paulo.

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