Rosângela Reis (PL) foi eleita deputada federal com 42.009 votos no pleito deste ano, ocorrido neste domingo (2). Ela, que já foi deputada estadual por Minas Gerais por quatro mandatos consecutivos (de 2007 à 2023).
Rosângela é professora, orientadora e supervisora escolar e começou sua carreira política em 2000, quando elegeu-se vereadora em Ipatinga (Vale do Aço). Foi reeleita em 2004, quando exerceu o cargo de vice-presidente da Câmara Municipal (2005-2006). No pleito de 2006 se candidatou ao cargo de deputada estadual, quando venceu a eleição.
Na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), foi presidente da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social e da Comissão Extraordinária das Mulheres, além de vice-presidente da Comissão Especial da Violência contra a Mulher e coordenadora da Comissão Interestadual Parlamentar de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio Doce (Cipe Rio Doce).
Candidatura ameaçada
Em julho deste ano, Rosângela Reis teve sua candidatura à casa legislativa de Minas Gerais barrada pelos correligionários, em votação na convenção partidária do Partido iberal (PL). A polêmica começou quando a deputada não teve seu nome incluído pelo próprio partido na lista de parlamentares que buscam um assento na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Ela foi a única pré-candidata do Partido Liberal que não teve o nome aprovado na convenção partidária que aconteceu no dia 20 de julho. Conforme as informações divulgadas pela candidata na época, a votação na Casa Legislativa de Minas Gerais era para escolher entre duas chapas, sendo que a única diferença entre elas era a presença do nome de Rosângela Reis em uma e na outra não. A deputada recebeu apenas seis votos a favor e 35 contra, ficando de fora da chapa estadual do PL.
Com isso, Rosângela saiu candidata a deputada federal pelo partido do atual presidente, Jair Bolsonaro. Na época, Rosângela também disse que foi aconselhada a disputar como deputada federal e que iria receber apoio da sigla.
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