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Em uma sessão marcada por tensão política, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), utilizou a tribuna nesta quarta-feira (1º/10) para defender a instituição e seu sucessor, Hugo Motta (Republicanos-PB). O gesto veio em meio à repercussão negativa da PEC da Blindagem, que colocou a Casa sob forte escrutínio público.
“É a Casa mais acessível, mais diversa, mais contemporânea, mais democrática do nosso sistema político brasileiro”
Antes da votação, o ex-presidente reforçou que a medida beneficiará 15,5 milhões de pessoas e custará R$ 25,4 bilhões no primeiro ano — valor que corresponde a 10% de toda a arrecadação do imposto, estimada em R$ 227 bilhões. A proposta foi aprovada por unanimidade, com 493 votos favoráveis.
Ao rebater as críticas, Lira frisou que os parlamentares sempre se empenharam nos debates tributários. “Essas observações, vindas de onde vierem, não são justas nem corretas, porque cada deputado deu o melhor de si na construção dos textos”, afirmou. Ele também lembrou de sua atuação como principal articulador da reforma tributária aprovada dois anos atrás.
No discurso, o ex-presidente também saiu em defesa de Hugo Motta, alvo de ataques do senador Renan Calheiros (MDB-AL). O senador havia criticado a demora da Câmara em colocar a pauta em votação. Em resposta, Lira enfatizou que Motta cumpriu a promessa de levar a proposta ao plenário até o fim de setembro. “Hoje estamos na primeira quarta-feira de outubro, dia 1º”, disse, em tom de minimização.
O embate entre Lira e Renan reflete a disputa política no estado de Alagoas, onde ambos devem se enfrentar pelo Senado em 2026. Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Renan havia aprovado em caráter terminativo uma proposta semelhante à apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois de acusar a Câmara de paralisar o tema.
Durante a sessão, Motta fez questão de retribuir o apoio, elogiando o trabalho do antecessor. “Em nome do plenário da Câmara dos Deputados, registro o equilíbrio e o compromisso do deputado Arthur Lira. Seu relatório foi aprovado por unanimidade na comissão especial, demonstrando capacidade de ouvir todos os partidos”, afirmou.
A aprovação da proposta traz mudanças importantes: além da isenção para salários de até R$ 5 mil, estabelece alíquotas progressivas para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7.350. Para garantir a compensação fiscal, quem recebe entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão por ano passará a pagar até 10% de imposto adicional.
O movimento de defesa de Lira e a votação expressiva no plenário ocorreram logo após a derrota da PEC da Blindagem no Senado, episódio que expôs fragilidades na articulação política da Câmara e deixou o sucessor, Hugo Motta, em situação delicada diante dos colegas.
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