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Política
ALMG aprova em 1º turno projeto que autoriza privatização da Copasa
Após cerca de duas horas de obstrução da oposição, deputados mineiros aprovam por 50 votos a 17 proposta prioritária do governo Zema que autoriza a venda da Copasa; texto ainda precisa de segundo turno
02/12/2025 às 11:54por Redação Plox
02/12/2025 às 11:54
— por Redação Plox
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A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou, em primeiro turno, o projeto de lei que autoriza a privatização da Copasa, companhia responsável pelos serviços de água e esgoto em grande parte do Estado.
A votação, realizada após duas horas de obstrução promovida pela oposição no plenário, representou uma vitória para o governo Romeu Zema (Novo), que trata a pauta como uma das prioridades de sua gestão. O texto ainda precisará passar por um segundo turno de votação antes de seguir adiante.
Assembleia de Minas Gerais aprova em primeiro turno projeto de privatização da Copasa
Foto: Reprodução / ALMG.
Votação teve 50 votos a favor e 17 contrários
O projeto foi aprovado por 50 votos favoráveis e 17 contrários, em um dia marcado por sucessivas manobras da oposição para atrasar a análise da proposta. Parlamentares contrários à privatização afirmaram que o tema deveria ter sido discutido por mais tempo, especialmente com os prefeitos, já que a responsabilidade pelos serviços de saneamento é municipal.
Esses deputados também criticaram o fato de o governo, segundo relataram em plenário, ter dialogado previamente com representantes do mercado financeiro sobre a venda da estatal, antes de ampliar o debate público sobre a medida. Para a oposição, a falta de discussão mais ampla sobre o futuro da Copasa e o impacto nos municípios fragiliza o processo de desestatização.
Argumentos do governo e da base aliada
Já a base governista sustenta que a venda da Copasa abrirá espaço para ampliar investimentos e melhorar a eficiência dos serviços de água e esgoto. Deputados alinhados ao Palácio
Tiradentes destacaram que o projeto prevê mecanismos de fiscalização e metas de universalização do atendimento, que, na avaliação deles, seriam mais difíceis de alcançar mantendo a companhia sob controle estatal.
Para o governo e seus aliados, a privatização é apresentada como uma estratégia para acelerar a expansão da infraestrutura de saneamento e garantir mais recursos para modernização da rede, especialmente em regiões com maior déficit de atendimento.
Próximos passos na tramitação
A aprovação em primeiro turno representa um passo decisivo no plano de desestatização da Copasa e integra o conjunto de projetos priorizados pela atual gestão na Assembleia. O texto ainda será analisado em segundo turno, etapa que, em regra, costuma ser mais rápida, mas que deve ser novamente alvo de tentativa de obstrução por parte da oposição, prolongando o embate político em torno da venda da estatal.
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