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Economia
Cesta básica no Vale do Paraíba permanece estável em novembro, aponta Unitau
Pesquisa do Nupes/Unitau mostra cesta básica com valor médio de R$ 2.837,15 e variação de apenas 0,02% em novembro, após sete meses de queda e leve alta acumulada de 0,43% em 2025
02/12/2025 às 11:50por Redação Plox
02/12/2025 às 11:50
— por Redação Plox
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O preço da cesta básica se manteve praticamente estável no Vale do Paraíba em novembro, segundo levantamento do Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (Nupes), da Universidade de Taubaté (Unitau), divulgado nesta terça-feira (2).
Segundo levantamento do Nupes, a cesta básica registrou oscilações em novembro, com aumentos em alguns itens e queda em outros, mas manteve um quadro geral de estabilidade
Foto: Reprodução / Agência Brasil.
O valor médio da cesta na região ficou em R$ 2.837,15, uma variação de apenas 0,02% (R$ 0,69) em relação a outubro, quando custava R$ 2.836,46. Como a alta foi inferior a 1%, o Nupes classifica o cenário como de estabilidade.
O Vale do Paraíba identificou, em novembro de 2025, uma estabilidade no preço médio, após sete meses consecutivos de queda nos preços médios. Com esse resultado, a variação acumulada no ano de 2025 é de + 0,43%, pois os três primeiros meses foram de altas significativas e as reduções subsequentes ocorreram em um ritmo bem menor
Nupes
Combinação de fatores segura os preços
De acordo com o Nupes, o leve aumento em novembro resulta de uma combinação de fatores. De um lado, há o início de movimentos de alta em alguns grupos de alimentos; de outro, pesa a continuidade da boa oferta de produtos agropecuários e a concorrência mais acirrada no setor de supermercados, com novas lojas abertas, principalmente em Taubaté.
Quanto custa a cesta básica em cada cidade
A pesquisa é realizada em quatro cidades da região. Em novembro, os preços médios da cesta básica ficaram assim:
São José dos Campos: R$ 2.812,32 (em outubro, R$ 2.805,64)
Taubaté: R$ 2.782,65 (em outubro, R$ 2.800,24)
Caçapava: R$ 2.799,64 (em outubro, R$ 2.806,05)
Campos do Jordão: R$ 2.954,00 (em outubro, R$ 2.933,89)
Batata lidera altas; tomate puxa quedas
Entre os alimentos, a batata inglesa foi o produto que mais encareceu em novembro, enquanto o tomate registrou a maior redução de preço.
Alimentos com maiores altas em novembro:
Batata inglesa: +11,06%
Cebola: +10,90%
Mamão formosa: +6,78%
Alimentos com maiores quedas em novembro:
Tomate: -16,63%
Abobrinha: -12,90%
Alho: -6,72%
Entressafra e clima explicam aumentos
Segundo o Nupes, a alta da batata está ligada à entressafra do tubérculo, que torna o mercado mais dependente de estoques, elevando custos de armazenamento e logística. No início do segundo semestre de 2025, a oferta havia aumentado por causa do período de safra e, a partir de outubro, com a redução da produção, os preços passaram a retornar à normalidade.
No caso da cebola, o Nupes aponta a restrição sazonal da oferta e anomalias climáticas que afetaram a qualidade e o volume das colheitas.
Já o aumento do mamão formosa é atribuído a fatores climáticos. O Nupes relaciona a alta de 6,78% a choques de oferta localizados, provocados por condições adversas nas áreas de cultivo, principalmente o calor mais intenso. A perecibilidade do fruto e a queda no volume colhido no mês geraram um desequilíbrio momentâneo na cadeia de distribuição, pressionando os preços para cima.
Como é feita a pesquisa do Nupes
Desde 1996, o Nupes, da Unitau, realiza pesquisas mensais sobre o custo de uma cesta básica composta por 44 itens de alimentação, higiene pessoal e limpeza doméstica, voltada a uma família de cinco pessoas.
O parâmetro considerado é o poder de compra de cinco salários mínimos, o que em janeiro deste ano correspondia a R$ 7.590,00.
A coleta de preços é feita semanalmente em 16 supermercados dos municípios de São José dos Campos, Taubaté, Caçapava e Campos do Jordão.
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