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Política

Banco Master contrata esposa de Alexandre de Moraes para atuar em ações judiciais

Viviane Barci de Moraes, especializada em falências e recuperações judiciais, foi contratada pela instituição, levantando questionamentos sobre influência política

04/04/2025 às 01:31 por Redação Plox

O Banco Master, recentemente adquirido pelo Banco de Brasília (BRB), tornou-se centro de uma nova controvérsia após contratar a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, para representá-lo em ações judiciais.


Imagem Foto: Presidência

A informação foi divulgada pela colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, e ocorre em meio a discussões sobre a viabilidade do negócio envolvendo o banco privado e o BRB, instituição pública. A contratação reforça a percepção de que a administração do Master buscou se cercar de conexões com influência política.


Viviane Barci de Moraes é especialista em processos de recuperações judiciais e falências, com atuação principalmente nos estados de São Paulo e Minas Gerais. De acordo com informações do site Escavador, ela possui vasta experiência nessa área jurídica. Apesar da contratação, pessoas ligadas ao banco afirmaram que Viviane atua em um número limitado de ações em nome da instituição.


O jornal também identificou 30 processos no STF com o nome de Viviane, embora nenhum deles indique sua atuação como representante do Banco Master. Além disso, o escritório Barci de Moraes, onde trabalham a esposa e os dois filhos de Alexandre de Moraes, não comentou o assunto, assim como o próprio banco.


No passado, Alexandre de Moraes já teve envolvimento com eventos patrocinados pelo Master. Em 2022, participou de um jantar em Nova Iorque promovido pela Brazil Conference, apoiado pela instituição. No ano seguinte, marcou presença no 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias, em Londres, também patrocinado pelo banco, evento que contou com a participação de Daniel Vorcaro, fundador da instituição, e o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.


O caso reacende discussões sobre os vínculos entre o setor financeiro e figuras públicas de alta relevância no cenário político e jurídico nacional.


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