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No último dia 10, o Ministério da Saúde lançou a “Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe”. A meta da ação é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos prioritários. Os primeiros alvos da campanha foram as crianças e gestantes. Desde o dia 22 também podem se vacinar os trabalhadores da área da saúde, povos indígenas, mulheres no puerpério, idosos a partir dos 60 anos, professores, pessoas portadoras de doenças crônicas e com outras categorias de risco clínico e a população carcerária, incluindo os funcionários do sistema prisional.
Os grupos foram selecionados com base nas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), em estudos epidemiológicos e no comportamento das infecções respiratórias. Essas populações, segundo o Ministério da Saúde, são priorizadas pois podem ter mais chances de complicações e óbitos devido ao risco de evolução para Síndrome Respiratória Aguda Grave, caracterizada por febre, tosse e falta de ar, necessitando internação, e que pode ser causada pelo vírus da gripe (influenza). (Foto: reprodução)
Para a infectologista da Clínica Maximune, Cláudia Murta, o grande desafio da campanha de vacinação é driblar as diversas notícias falsas da internet (as famosas fake news), que surgem dia após dia. “Ouvimos vários absurdos em relação às vacinas. É preciso disseminar as informações corretas, pois o Brasil está registrando uma queda na vacinação e isso é muito preocupante”, afirma. A médica, que também é membro da Sociedade Brasileira de Infectologia e da Sociedade Brasileira de Imunizações, esclarece que a principal dúvida relacionada à vacina da gripe é sobre a sua eficácia. “Muitas pessoas confundem gripe e resfriado. Apesar da semelhança entre os seus sintomas iniciais, a gripe é causada por um vírus diferente, sendo muito mais grave, e em alguns casos pode resultar em óbito”, aponta.
Esse equívoco em relação à gripe e ao resfriado é pauta para muitas conversas de pessoas que são receosas em tomar a vacina. A maioria delas confundem as duas situações e acham que ao serem vacinadas, nunca mais serão atingidas por ambas. Cláudia explica que, na verdade, a vacina protege contra a gripe, que é muito mais perigosa do que o resfriado. “A gripe é causada pelos vírus Influenza, já o resfriado pode ser causado por diversos tipos de vírus. Enquanto o resfriado se caracteriza por nariz entupido, espirros e dor no corpo, na maioria dos casos, a gripe gera dores mais fortes, febre e comprometimento das vias respiratórias”, enfatiza.
A médica lista algumas mentiras em relação a vacina da gripe e aponta o que é realmente verdadeiro a respeito dela:
- A vacina da gripe causa gripe:
MITO – A vacina é feita com o vírus morto. Portanto, é totalmente segura e incapaz de provocar a gripe em quem está se vacinando. Ela começa a fazer efeito após 15 dias de sua aplicação e não protege contra resfriados.
- A dose da vacina é única e protege durante toda a vida:
MITO – A vacina precisa ser tomada todos anos, pois o vírus Influenza sofre constantes mutações, sendo necessária a adaptação da composição da vacina.
- Quem é alérgico a ovo, não pode tomar a vacina da gripe:
PARCIALMENTE VERDADE – A vacina da gripe, assim como outras vacinas, possui em sua composição a proteína ovoalbumina, que pode provocar anafilaxia em quem possui a alergia. Contudo, como as vacinas atuais contêm uma pequena quantidade de proteínas do ovo, ela pode ser administrada com segurança na maioria das pessoas (exceção para aqueles que têm reações alérgicas graves ao ovo, do tipo anafilaxia)
- Gestantes podem tomar a vacina da gripe:
VERDADE – A partir do terceiro mês de gestação as grávidas podem, e devem, tomar a vacina contra a gripe.
- A gripe não mata:
MITO – A gripe pode causar complicações que podem levar à morte, principalmente, quando acomete as pessoas do grupo de risco.
- A vacina tem relação com o autismo:
MITO – A ciência já descartou qualquer tipo de ligação entre a vacina e o autismo.
RT Drª Claúdia Murta – CRM MG 27.582
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