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Esportes

Quadrilha desvia R$ 2,3 milhões do FGTS de Paolo Guerrero e outros jogadores

Esquema de fraude envolvia empresários, bancários, advogados e ex-jogadores de futebol, atingindo atletas como Christian Cueva, Ramires, João Rojas, Maikon Leite, Elano e Paolo Guerrero.

03/06/2024 às 13:36 por Redação Plox

Diversos jogadores, tanto brasileiros quanto estrangeiros, foram alvos de um esquema de fraude que operava desde 2014, desviando dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A operação, investigada pela Polícia Federal e revelada pelo Fantástico, da TV Globo, evidenciou a participação de empresários, bancários, advogados e ex-jogadores de futebol no golpe.

Reprodução Instagram

Desvio de R$ 2,3 milhões de Paolo Guerrero

Paolo Guerrero, conhecido por sua passagem por clubes como Corinthians, Flamengo e Internacional, foi uma das vítimas mais recentes do golpe. No caso dele, R$ 2,3 milhões foram desviados do FGTS da Caixa Econômica Federal para uma conta privada aberta em seu nome. A conta foi criada em maio de 2022, em São Paulo, enquanto Guerrero estava nos Estados Unidos tratando uma lesão no joelho. Ao descobrir o desvio, Guerrero imediatamente enviou uma carta ao banco declarando que não reconhecia a conta nem as transferências e solicitou a devolução dos valores.

O funcionamento do golpe

Os criminosos procuravam atletas recentemente desligados dos clubes, acessavam o FGTS na Caixa Econômica Federal usando assinaturas e documentos falsos, abriam contas em bancos diferentes e desviavam o dinheiro para contas de laranjas. Em um exemplo específico, Gustavo Gonçalves de Barros, sócio da empresa F.G.L Marketing & Sport, recebeu R$ 402.700 do valor desviado de Guerrero.

Outro sócio, Fernando Costa de Almeida, envolvido no gerenciamento de situações previdenciárias de atletas, teria usado uma procuração com uma assinatura falsa de Guerrero. José Orlando de Almeida, pai de um terceiro sócio, também está sob investigação por receber parte dos valores desviados.

Sérgio Rogério Melo da Costa, cujo rosto foi utilizado no processo de reconhecimento facial para abrir a conta falsa, também é investigado. A abertura da conta de Guerrero foi feita por um dispositivo móvel cadastrado na conta dele, sem comparação das fotos com a biometria de Guerrero. Há suspeitas de que uma funcionária do banco tenha participado no golpe.

Declarações dos envolvidos

Gustavo Gonçalves de Barros alegou desconhecer a origem do dinheiro em sua conta e tentou contatar as vítimas para devolver os valores. A defesa de José Orlando negou sua participação no crime e afirmou que ele está colaborando com as investigações. Fernando Costa de Almeida declarou surpresa ao saber de seu envolvimento. A Caixa Econômica Federal informou que está cooperando com a Polícia Federal para esclarecer os casos.

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