Gerente de Banco e Família Sequestradas em Ocorrência de 'Crime do Sapatinho' em Minas Gerais

A tranquilidade da pequena cidade de Ipuiúna, situada ao sul de Minas Gerais, foi abalada nesta quinta-feira (3 de agosto) por um ataque inesperado. A gerente de uma agência local do Banco do Brasil e sua família foram sequestradas em uma operação criminosa comumente designada como "crime do sapatinho".

A prática é conhecida pela sua abordagem específica: criminosos sequestram o gerente de uma agência bancária e o coagem a retirar dinheiro do estabelecimento. O método de ação foi confirmado pelas gravações das câmeras de segurança do banco, que capturaram a gerente sendo levada ao banco pelo suspeito.

As forças de segurança foram acionadas prontamente, realizando um cerco e bloqueio na agência, devido ao acionamento do botão de pânico. A Polícia Militar, ainda, enviou reforços adicionais para o município, em resposta à situação crítica.

O drama da família da gerente se estendeu para além da agência bancária. Na noite anterior ao sequestro da gerente, os familiares desta também foram alvos dos criminosos. Segundo informações prestadas à polícia, dois indivíduos invadiram a residência da família por volta das 19h, anunciando o sequestro e mantendo pai, mãe e irmão da gerente reféns, amarrados em um quarto.

A gerente foi levada da residência na manhã de quinta-feira, sendo conduzida até a agência do Banco do Brasil de Ipuiúna. Segundo o relatório policial, ela permaneceu com um dos suspeitos dentro do estabelecimento por aproximadamente duas horas e meia. O criminoso fugiu da cena levando uma quantia de dinheiro ainda não especificada e, finalmente, liberou a gerente.

A família da gerente, inicialmente levada como refém, foi liberada na cidade de Poços de Caldas. As vítimas não apresentaram ferimentos físicos após o incidente. O veículo da gerente, um Palio de cor preta utilizado na fuga, foi encontrado na estrada vicinal de acesso a Ouro Fino.

A Polícia Militar continua a investigação do caso, com o intuito de determinar o número de criminosos envolvidos na ação e avaliar a extensão dos danos causados. O caso permanece em aberto.