Menu

Siga o Plox nas Redes Sociais!

Não perca nenhuma notícia que movimenta o Brasil e sua cidade.

É notícia? tá no Plox
Política

STF migra para Bluesky após suspensão da rede X

Após suspender X, Corte cria perfil no Bluesky para combater perfis falsos e disseminação de fake news

03/09/2024 às 15:54 por Redação Plox

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu criar uma conta oficial na plataforma Bluesky, nesta segunda-feira (2), logo após determinar a suspensão da rede social X, antiga Twitter. A decisão faz parte de uma estratégia da Corte para prevenir a criação de perfis falsos que possam disseminar informações incorretas relacionadas ao tribunal.

Bluesky Foto: Divulgação / Bluesky

Ação preventiva contra perfis falsos

A criação da conta no Bluesky foi impulsionada pelo temor do STF de que perfis falsos do tribunal se proliferassem na nova rede social, que tem atraído muitos usuários após a suspensão da X. De acordo com a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, a Corte decidiu reservar o domínio @stf.jus.br para evitar que terceiros se passassem pela instituição e divulgassem notícias falsas.

Contexto da suspensão da rede X

Antes da suspensão da rede social X, o STF utilizava a plataforma para divulgar decisões e outras informações relevantes ao público. O ministro Alexandre de Moraes, um dos magistrados do tribunal, usou a própria rede X para intimar o proprietário, Elon Musk, a nomear um representante legal no Brasil em um prazo de 24 horas. O descumprimento dessa ordem levou à suspensão da rede na última sexta-feira (30).

Migração e problemas com perfis fake no Bluesky

Com a migração de muitos internautas para o Bluesky, surgiram perfis falsos do STF e até mesmo de alguns ministros na nova rede. A Suprema Corte solicitou a remoção desses perfis falsos e ressaltou que nenhum de seus magistrados possui conta oficial no Bluesky.

Bluesky e a ausência de representação legal no Brasil

Assim como a rede X, a Bluesky também não possui representação legal no Brasil, um requisito estabelecido pelo Código Civil para empresas estrangeiras que desejam operar no país. Apesar dessa ausência, Jay Graber, CEO do Bluesky, afirmou ao Correio Braziliense que pretende respeitar integralmente as leis brasileiras.

Compartilhar a notícia

para você