Extra

72% : Maioria dos cariocas apoia enquadrar organizações criminosas como terroristas

Pesquisa Quaest mostra que 85% dos moradores do Rio defendem aumento de penas para homicídio a mando de facções e 72% apoiam classificar organizações criminosas como terroristas.

03/11/2025 às 08:54 por Redação Plox

A maior parte dos moradores do Rio de Janeiro apoia medidas mais rígidas no combate ao crime organizado, segundo pesquisa realizada pela Quaest e divulgada nesta segunda-feira (3). O levantamento indica que 85% dos entrevistados defendem o aumento da pena para condenados por homicídio a mando de organizações criminosas. Já 72% concordam com a ideia de enquadrar essas organizações como terroristas.

Aprovação de medidas mais duras

Os dados foram coletados nos dias 30 e 31 de outubro, com 1.500 residentes do Rio de Janeiro a partir de 16 anos de idade. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais.

O levantamento foi realizado poucos dias após uma megaoperação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, ocorrida em 28 de outubro, contra o Comando Vermelho nos Complexos da Penha e do Alemão.

O contexto da pesquisa está diretamente ligado ao aumento das ações policiais contra facções criminosas que atuam em favelas da capital fluminense.

Legenda não informada

Foto: Reprodução

Opinião sobre operações policiais e armamento

A pesquisa também buscou avaliar a percepção dos fluminenses sobre a megaoperação mais recente.

Os moradores responderam se estavam informados sobre a ação, se aprovavam ou não a operação, e classificaram a atuação das polícias.

Outro questionamento se referiu à possibilidade de facilitar o acesso a armas de fogo.

Expectativas sobre segurança e atuação do governo

Os entrevistados também opinaram sobre temas ligados à segurança pública e combate ao crime, como a possibilidade de uma nova Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para atuação do Exército, proposta já implementada no estado em 2018.

Além disso, foram questionados quanto à criação de um escritório de emergência para o enfrentamento ao crime organizado e sobre o uso de câmeras corporais nos uniformes de policiais.

A reportagem segue em atualização.

Compartilhar a notícia

V e j a A g o r a