POLíTICA
Ministro Ricardo Lewandowski assina demissão de Ramagem e Anderson Torres da Polícia Federal
Portarias do Ministério da Justiça formalizam perda dos cargos na PF após condenação pelo STF por participação em trama de golpe
A Universidade Anhembi Morumbi concedeu um diploma póstumo ao estudante de Medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, morto aos 22 anos com um tiro à queima-roupa disparado por um policial militar em novembro de 2024, em São Paulo.
A homenagem foi realizada durante a colação de grau da turma de Marco Aurélio, na última sexta-feira (28), no Edifício Bunkyo, no Centro da capital paulista. Sob aplausos de colegas e professores, os pais do jovem, ambos médicos, subiram ao palco para receber o diploma em nome do filho.
Família é homenageada com diploma póstumo de Marco Aurélio, estudante morto por um policial em 2024
Foto: Reprodução / Redes sociais.
Marco Aurélio cursava o quinto ano de Medicina quando foi assassinado no hotel em que estava hospedado na Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo. Ele tinha o objetivo de seguir a carreira da família e se especializar em Neonatologia, área da pediatria dedicada ao cuidado de recém-nascidos.
Universidade Anhembi Morumbi entrega diploma póstumo a aluno de medicina morto por policial militar
Foto: Reprodução / Redes sociais.
Em carta enviada ao g1, o pai do estudante, Julio Acosta Navarro, descreveu o momento da homenagem e a forma como a família enxerga a trajetória interrompida do filho.
Marco Aurélio não estava aí fisicamente nessa noite, mas, desde as estrelas, recebeu seu diploma e se tornou médico. Sua turma inteira o reconheceu também, só que lhe foi destinado pelos Deuses cuidar e tratar seres de outros mundos no céu
Julio Acosta Navarro
O estudante foi morto com um tiro à queima-roupa durante uma abordagem policial na madrugada de 20 de outubro de 2024, na Vila Mariana. A confusão começou quando ele deu um tapa no retrovisor de uma viatura que passava pela Rua Cubatão e correu para dentro de um hotel onde se hospedava com uma amiga.
No carro estavam os policiais militares Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado. Após o tapa no retrovisor, os dois desceram da viatura e seguiram o estudante até o saguão do hotel. Imagens de câmera de segurança mostram Guilherme apontando o revólver e gritando “você vai tomar”, enquanto tenta puxar o jovem pelo braço.
Na sequência, Bruno chuta Marco Aurélio, que reage segurando o pé do policial, fazendo com que ele caia no chão. Logo depois, Guilherme dispara à queima-roupa e atinge o abdome do estudante.
Após o disparo, Marco Aurélio foi levado ao Hospital Ipiranga, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com a ficha de atendimento médico, a unidade estava superlotada e não contava com equipamento de tomografia no momento.
No boletim de ocorrência, os policiais relataram que o estudante teria resistido à abordagem, “entrado em vias de fato com a equipe” e tentado pegar a arma de Bruno. As imagens do circuito interno do hotel, porém, não mostram essa tentativa de desarmar o agente.
Apesar de três pedidos de prisão preventiva apresentados pela família da vítima, os dois PMs seguem respondendo ao processo em liberdade.
POLíTICA
Portarias do Ministério da Justiça formalizam perda dos cargos na PF após condenação pelo STF por participação em trama de golpe
Portarias do Ministério da Justiça formalizam perda dos cargos na PF após condenação pelo STF por participação em trama de golpe
POLíTICA
POLíTICA
ESPORTES
ESPORTES
POLíTICA
POLíTICA
POLíCIA
POLíCIA
EXTRA
EXTRA
ECONOMIA
ECONOMIA
POLíTICA
Portarias do Ministério da Justiça formalizam perda dos cargos na PF após condenação pelo STF por participação em trama de golpe
Portarias do Ministério da Justiça formalizam perda dos cargos na PF após condenação pelo STF por participação em trama de golpe
POLíTICA
POLíTICA
ESPORTES
ESPORTES
POLíTICA
POLíTICA
POLíCIA
POLíCIA
EXTRA
EXTRA
ECONOMIA
ECONOMIA