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Polícia
PF deflagra Operação Power OFF contra grupo que vendia ataques hackers DDoS
Ação cumpre mandados de busca e prisão em quatro cidades contra administradores e contratantes de plataformas ilegais que teriam atacado sistemas da PF, Dataprev, Serpro e Exército, em esquema com alcance internacional
03/12/2025 às 08:45por Redação Plox
03/12/2025 às 08:45
— por Redação Plox
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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (3/12) uma operação contra uma associação criminosa especializada na oferta de serviços ilegais de ataques hackers a sites de instituições públicas.
PF realiza operação para coletar provas de ataques de negação de serviço distribuída (DDoS – Distributed Denial of Service) sob encomenda, conhecidos como booters e stressers
Foto: Freepik/imagem ilustrativa
De acordo com as investigações, o grupo é suspeito de realizar ataques sob demanda a sistemas da própria Polícia Federal, do Dataprev, do Serpro e do Centro Integrado de Telemática do Exército Brasileiro.
Mandados em quatro cidades e foco em administradores e clientes
Foram expedidos quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária, a serem cumpridos nas cidades de São Paulo (SP), São Caetano do Sul (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Tubarão (SC).
Os alvos da operação são administradores das plataformas ilegais e usuários que teriam contratado os serviços para realizar ataques contra sistemas considerados de alta relevância para o poder público.
Ação mira ataques DDoS sob demanda
Batizada de Operação Power OFFcom (desligar a energia, em tradução livre do inglês), a ofensiva da PF tem como objetivo interromper e reunir provas de ataques de negação de serviço distribuídos (DDoS – Distributed Denial of Service) oferecidos sob demanda, conhecidos como booters e stressers.
As apurações indicam que essas plataformas permitem que qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento técnico, contrate ataques DDoS mediante pagamento. Os serviços são hospedados em servidores de nuvem distribuídos em diversos países e operados por agentes em escala mundial, o que amplia o alcance e a capacidade de dano das ações criminosas.
Crimes e cooperação internacional
Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa e interrupção ou perturbação de serviço telemático ou de informação de utilidade pública, previstos na legislação penal brasileira.
Segundo a PF, as investigações contaram com cooperação policial internacional do FBI (Federal Bureau of Investigation), o que reforça o caráter transnacional das atividades sob suspeita.
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