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Em um cenário de devastação, o Rio Grande do Sul enfrenta uma das piores crises causadas por temporais recentes. Até este sábado (4), os eventos climáticos extremos já resultaram em 50 mortes confirmadas, segundo informações atualizadas pela Defesa Civil e complementadas por fontes locais como prefeituras e forças policiais. Além do trágico saldo de vidas perdidas, há 68 pessoas desaparecidas e 74 feridos em consequência da severidade das tempestades.
As chuvas intensas desalojaram mais de 32 mil pessoas. Destas, 8.168 encontram-se em abrigos provisórios, enquanto outras 24.080 estão hospedadas em casas de parentes ou amigos. O total de municípios afetados chega a 235, com problemas registrados em diversas áreas, impactando diretamente cerca de 351 mil cidadãos.
O governador do estado, Eduardo Leite, alertou que "esses números podem mudar ainda substancialmente ao longo dos próximos dias, à medida que conseguimos acessar as localidades mais afetadas e identificar outras possíveis vítimas". Essa declaração reflete a incerteza e a gravidade da situação, que ainda pode se agravar.
No aspecto infraestrutural, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) reportou bloqueios em 188 trechos de rodovias, com cinco trechos de rodovias federais e 28 de estaduais parcialmente intransitáveis. O restante sofre com bloqueios totais, complicando ainda mais os esforços de resgate e assistência às áreas atingidas.
O fornecimento de energia elétrica também foi severamente impactado, com cerca de 296 mil usuários sem luz, segundo a Rio Grande Energia (RGE). As áreas mais prejudicadas incluem o Vale do Taquari, a região Metropolitana e o Vale do Rio Pardo, onde as inundações são mais severas.
Em Porto Alegre, o transbordamento do lago Guaíba causou inundações em várias ruas e avenidas. A estação rodoviária da cidade foi uma das mais afetadas, com 95% das viagens suspensas. Além disso, o Aeroporto Salgado Filho teve que ser fechado devido ao volume extraordinário de chuvas, afetando significativamente a mobilidade na capital gaúcha.
Governo federal envia tropas e equipamentos para auxiliar no resgate e na assistência às vítimas das enchentes
O governo do Rio Grande do Sul declarou estado de calamidade devido à situação crítica enfrentada, especialmente pelas enchentes que assolam diversas regiões. Esta medida permite ao estado solicitar apoio financeiro do governo federal, destinado a ações de defesa civil, incluindo assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas danificadas e restauração de serviços essenciais.
A Defesa Civil emitiu um alerta, indicando alto risco de elevação dos níveis das águas em diversas bacias hidrográficas, ultrapassando as cotas de inundação previstas. Este cenário alarmante mobilizou esforços de resgate, incluindo o emprego de um helicóptero que resgatou moradores isolados sobre os telhados na cidade de Lajeado.
O esquadrão de elite da Força Aérea Brasileira (FAB) realizou mais de 180 operações de resgate nos últimos dias, conforme relatado em vídeo. Além disso, imagens de satélite divulgadas mostram a intensificação das chuvas na região ao longo dos últimos sete dias.
Na tarde desta sexta-feira, o governo federal enviou 100 integrantes da Força Nacional para auxiliar nas operações de resgate e salvamento. Entre os enviados, 60 são bombeiros especializados, e a equipe conta ainda com 36 policiais federais e recursos como 25 caminhonetes, dois ônibus, um caminhão e três botes de resgate.
A Polícia Rodoviária Federal também intensificou sua participação, deslocando 75 agentes e sete especialistas em resgates para as áreas mais afetadas.
Os temporais que atingem o estado foram intensificados por uma combinação de fatores climáticos adversos, explicam meteorologistas. As chuvas são impulsionadas por correntes de vento fortes, um corredor de umidade proveniente da Amazônia e um bloqueio atmosférico causado por ondas de calor. As previsões indicam que as chuvas podem persistir até sábado, com possíveis acumulados de até 400 milímetros, somando-se aos mais de 300 milímetros já registrados em apenas quatro dias.
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