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Greve de fome em presídio de MG expõe denúncias de abusos e comida azeda

Detentos do Complexo de Ponte Nova protestam contra agressões, superlotação e restrições alimentares; governo nega acusações

04/06/2025 às 15:30 por Redação Plox

Presos do Complexo Penitenciário de Ponte Nova, em Minas Gerais, deram início a uma greve de fome na última segunda-feira (2), denunciando uma série de irregularidades dentro da unidade, incluindo alimentação inadequada, superlotação, agressões e falta de atendimento às necessidades básicas de saúde.


Imagem Foto: Pixabay

De acordo com familiares dos detentos, os alimentos fornecidos estão em condições precárias. “A comida distribuída chega a ser insalubre de tão azeda. No mês passado, vários detentos passaram mal”, afirmou uma mulher que preferiu não se identificar. Além disso, ela mencionou que os presos também enfrentam problemas de saúde, como casos de tuberculose.


Os relatos indicam um cenário de maus-tratos e punições excessivas, além de denúncias de agressões praticadas por policiais. “Os presos estão sendo colocados em castigo e agredidos diariamente. Estão misturando presos de facções rivais, e visitas só estão sendo permitidas em dias de semana, o que dificulta a presença das famílias”, denunciou outra familiar.


A situação levou familiares a organizarem um protesto nesta terça-feira (3), com o objetivo de exigir, entre outros direitos, a possibilidade de levar alimentos aos detentos — prática que, segundo eles, foi recentemente proibida. “Levar comida era uma forma de ajudar. Cortaram isso dizendo que era para evitar desperdício. E ainda fomos reprimidos durante a manifestação. Foi humilhante”, relatou uma das manifestantes.


O governo de Minas Gerais, por meio de nota, negou que a alimentação distribuída seja inadequada e explicou que, sempre que a direção da unidade identifica problemas, a empresa fornecedora é notificada para substituição imediata dos produtos, sem custos adicionais para o Estado. Caso haja descumprimento contratual, medidas como multas e até rescisão são previstas.


Em relação às acusações de agressões, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) afirmou que todas as denúncias de desvios de conduta por parte de agentes são apuradas com rigor, respeitando o devido processo legal e garantindo ampla defesa e contraditório aos envolvidos.


A pasta também comentou sobre a morte recente mencionada por familiares. Conforme o comunicado, um detento de 35 anos foi encontrado sem sinais vitais dentro de uma cela. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito. A direção da unidade instaurou procedimento interno para apurar as circunstâncias e ouvir os demais detentos. A investigação criminal está sob responsabilidade da Polícia Civil.


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A prefeitura ainda afirmou que “irá acompanhar as investigações pelas autoridades competentes e dar os devidos esclarecimentos tanto do fato ocorrido quanto do acompanhamento/tratamento ofertado ao Tavinho”