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Política

Zema condiciona candidatura à presença de Bolsonaro em 2026

Governador de Minas Gerais admite abrir mão da corrida presidencial caso o ex-presidente Jair Bolsonaro volte a ser elegível

05/06/2025 às 01:17 por Redação Plox

Durante entrevista concedida à Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (4), Romeu Zema, governador de Minas Gerais pelo partido Novo, comentou sobre seus planos para as eleições presidenciais de 2026 e surpreendeu ao dizer que poderia retirar sua candidatura caso o ex-presidente Jair Bolsonaro consiga recuperar seus direitos políticos.


Imagem Foto: IMPRENSA

Segundo Zema, a direita possui diversas opções para a disputa eleitoral, o que amplia suas chances frente à esquerda. Ele afirmou:
“Eu fico satisfeito de ver que a direita tem várias opções e quando você tem mais opções você tem muito mais chances, diferentemente da esquerda”

. Em seguida, reforçou sua expectativa de que Bolsonaro possa concorrer novamente:
“Eu continuo confiante que o presidente Bolsonaro possa ter seus direitos políticos reconquistados e venha a ser o candidato. Se for, com toda certeza a direita vai trabalhar unida em relação ao nome dele”

Contudo, Zema adota postura mais cautelosa ao comentar a possibilidade de apoiar outros nomes ligados à família Bolsonaro, como o deputado Eduardo Bolsonaro ou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Nesses casos, ele não garante a retirada de sua candidatura. “É difícil opinar neste momento, mas continuo confiante no nome dele”, ponderou.


Além de afastar a possibilidade de se candidatar ao Senado, o governador reafirmou sua preferência pelo Executivo, destacando sua trajetória como gestor e aversão ao perfil legislativo.
“O meu perfil é de Executivo, trabalhei a minha vida toda fazendo, estou governando um estado que tem 300 mil funcionários e estou muito mais apto a montar um time do que ser subordinado a alguém. Sou muito mais tocador de projetos”

, definiu.

Ao ser questionado se, caso eleito presidente, concederia indulto a Bolsonaro, Zema respondeu afirmativamente e fez uma crítica à anistia promovida após a ditadura militar no Brasil. “Não foi concedido indulto a assassinos e sequestradores aqui durante o que eles chamam de ditadura?”, indagou. Em seguida, quando os repórteres perguntaram se ele não considera que houve uma ditadura, o governador respondeu: “não sou historiador, nunca aprofundei”.


As declarações do governador ganham destaque em meio às discussões sobre o futuro político da direita brasileira e o papel de Bolsonaro no cenário eleitoral, mesmo ainda estando inelegível no momento.


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