O Bradesco vai encerrar os regimes de home office nas áreas de investimentos e tesouraria, que somam cerca de 900 funcionários. De acordo com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, esses profissionais passarão a atuar em jornada 100% presencial a partir de 2 de janeiro.
Bradesco, um dos maiores bancos privados do país
Foto: (Imagem: Reprodução Google)
Hoje, o banco tem 50% dos mais de 82 mil empregados em jornadas híbridas, com três ou quatro dias de trabalho presencial por semana.
Em nota, o Bradesco informou que a organização da rotina leva em conta as especificidades de cada setor. Segundo o banco, cabe à liderança estabelecer a combinação considerada ideal entre dias presenciais e remotos, com base nas necessidades operacionais.
Pelos números do sindicato, o departamento de investimentos concentra 844 funcionários, enquanto a tesouraria reúne outros 50 bancários. Todos atuam na capital paulista e, ainda conforme a entidade, reagiram com indignação à decisão de retorno integral ao escritório.
Esta mudança causa impactos enormes na rotina e na qualidade de vida destes bancários, que de forma justa estão indignados com a mudança, uma péssima notícia neste final de ano para eles e suas famílias. O Sindicato quer ouvir estes bancários e, juntos, definir os próximos passos de um movimento de mobilização, que pressione o banco a negociar
Neiva Ribeiro, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo
Para o sindicato, qualquer retomada do trabalho presencial deve ocorrer com condições estruturais e organizacionais adequadas, garantindo saúde, segurança e qualidade de trabalho.
Está marcada para o dia 9 uma plenária com os bancários sindicalizados para discutir a resposta à medida. Em comunicado, o Bradesco afirmou que busca um equilíbrio entre o trabalho presencial e o remoto, com foco na produtividade e no bem-estar das pessoas.
No mês passado, o Nubank anunciou o fim do modelo de trabalho totalmente remoto e realizou demissões após uma confusão em uma reunião sobre o tema. A decisão gerou forte reação entre funcionários, que criticaram a nova regra de presença de dois dias por semana a partir de julho de 2026 e três dias a partir de janeiro de 2027.
De acordo com as regras divulgadas pelo banco digital, 70% dos empregados serão afetados pela mudança em relação ao modelo atual, que exige trabalho presencial apenas em uma semana por trimestre.
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