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Política

Lula avalia Boulos para ministério no Planalto

Possível mudança no governo pode fortalecer articulação com movimentos sociais

05/03/2025 às 11:52 por Redação Plox

A possível nomeação de Gleisi Hoffmann (PT) para a Secretaria de Relações Institucionais abriu espaço para especulações sobre o futuro da Secretaria-Geral da Presidência. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) considera o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) como um dos nomes para substituir Márcio Macêdo (PT) na pasta.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Lula cogita Boulos para cargo estratégico

Segundo interlocutores do presidente, Lula já mencionou em conversas a possibilidade de indicar Boulos, que foi seu candidato à Prefeitura de São Paulo em 2024. Liderança do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Boulos assumiria a função de interlocução com movimentos sociais, um dos principais papéis da Secretaria-Geral da Presidência.

O atual ocupante do cargo, Márcio Macêdo, foi tesoureiro da campanha de Lula em 2022. Já Boulos, por seu perfil combativo, se encaixaria na estratégia do presidente de fortalecer a disputa política, um critério que também pesou na escolha de Gleisi Hoffmann para a articulação do governo.

Procurado pelo jornal Folha de S.Paulo, Boulos não se manifestou sobre a possibilidade de assumir a pasta.

Disputa interna e cenário partidário

Outro nome cogitado para a Secretaria-Geral é o do advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, que atuou na defesa de Lula durante os processos da Operação Lava-Jato. Seu nome já havia sido especulado para o cargo durante a formação do governo em 2022. Diferente de Boulos, ele não teria impedimentos eleitorais e poderia permanecer na função até o fim do mandato.

Caso Lula opte por Boulos, o cenário político exigiria ajustes dentro do PSOL. O partido já ocupa o Ministério dos Povos Indígenas, com Sônia Guajajara, e há questionamentos sobre a proporcionalidade de um partido menor comandar duas pastas no governo. Além disso, uma ala mais crítica dentro do PSOL defende distanciamento do Palácio do Planalto.

Uma alternativa discutida nos bastidores seria a filiação de Boulos ao PT, algo que aliados dele já sugerem há algum tempo.

Reformulação ministerial e articulações políticas

A reforma ministerial já resultou em mudanças recentes. Alexandre Padilha (PT) deixou a Secretaria de Relações Institucionais para assumir o Ministério da Saúde, substituindo Nísia Trindade. Com isso, Gleisi Hoffmann foi indicada para a articulação política do governo.

A Secretaria-Geral da Presidência, ao contrário da Secretaria de Relações Institucionais, não está entre os cargos disputados pelo centrão. No entanto, desde o início da reforma, aliados de Lula afirmam que o presidente só nomeará para o Planalto pessoas de sua confiança e com forte vínculo com o PT.

Nos bastidores, Lula já chegou a dizer que considera Boulos “mais petista” do que alguns membros do partido. Durante a transição de governo, o deputado chegou a ser cogitado para um ministério, mas, como já estava em campanha para a Prefeitura de São Paulo, permaneceu fora do primeiro escalão.

A decisão final sobre a Secretaria-Geral pode impactar não apenas a articulação do governo com movimentos sociais, mas também o futuro político de Boulos dentro da base de apoio ao presidente.

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