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A recente guerra comercial entre Estados Unidos e China está provocando efeitos contraditórios na economia brasileira, revelando cenários de perdas e ganhos. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), enquanto o setor agrícola do país desponta como beneficiado, a indústria nacional enfrenta perdas significativas.
O estudo, conduzido pelo professor Edson Domingues, do Departamento de Ciências Econômicas da UFMG e integrante do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), estima que as exportações agrícolas brasileiras devem crescer cerca de US$ 4,8 bilhões. A soja lidera esse movimento, beneficiada pela imposição de tarifas chinesas sobre os produtos americanos, que chegam a 34% como forma de retaliação às taxas aplicadas por Donald Trump.
Com esse novo cenário, setores agrícolas dos EUA perdem competitividade, e o Brasil se posiciona como principal substituto no fornecimento. No entanto, o efeito positivo não se estende a toda a economia brasileira. Ainda de acordo com o levantamento, as exportações de manufaturados devem encolher US$ 3,5 bilhões, especialmente nos segmentos com forte presença nos Estados Unidos.
A indústria de autopeças, por exemplo, é apontada como uma das mais afetadas. Enfrentando tarifas de até 25%, o setor, que exporta mais de US$ 1 bilhão anualmente para os EUA, deve ver uma retração severa. No total, a produção industrial brasileira pode encolher US$ 5 bilhões. Além disso, o setor de serviços também deverá registrar queda de aproximadamente US$ 500 milhões em vendas.
O estudo analisou 46 produtos e setores da economia nacional, e concluiu que apenas seis deles terão resultados positivos com o conflito comercial. Mesmo assim, o Brasil deverá fechar com um saldo levemente positivo nas exportações: US$ 400 milhões. Já o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer US$ 350 milhões, efeito que só será possível por conta das medidas retaliatórias da China.
Segundo Domingues, sem essa retaliação por parte dos chineses, o resultado seria negativo para o país. Ele enfatiza que a guerra comercial, embora traga oportunidades pontuais para a agricultura brasileira, representa uma ameaça real de desindustrialização.
O impacto global também é expressivo. A pesquisa da UFMG projeta uma redução de US$ 600 bilhões no fluxo do comércio internacional e uma retração de US$ 130 bilhões no PIB mundial. Os Estados Unidos surgem como os maiores prejudicados, com perdas estimadas em US$ 93 bilhões — um dado que contradiz a retórica de Trump, que defende as tarifas como estratégia de reindustrialização. A China, por sua vez, deve sofrer um prejuízo de US$ 30 bilhões.
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