
Em um protesto incomum e simbólico, parlamentares da oposição ao governo Lula ocuparam, nesta terça-feira (5/8), a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, em Brasília. O ato teve início durante a tarde, quando os deputados bolsonaristas colocaram fitas adesivas sobre a boca em sinal de protesto e se posicionaram em frente à presidência da Casa.
“Só sairemos daqui (Mesa Diretora da Câmara) quando anistia e fim do foro forem votados no plenário da Câmara dos Deputados”
O líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), também se manifestou, dizendo que os parlamentares do partido manterão a ocupação enquanto o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), estiver ausente da capital federal. Segundo ele, a permanência visa pressionar por uma ação concreta do Legislativo em resposta à situação de Bolsonaro.
O protesto não se restringiu à Câmara. No Senado Federal, um grupo de parlamentares bolsonaristas também tomou assento na Mesa Diretora. Entre eles, estavam Damares Alves (Republicanos-DF), Jorge Seif (PL-SC), Jaime Bagattoli (PL-SC), Izalci Lucas (PL-DF) e Eduardo Girão (Novo-CE). Magno Malta (PL-ES) chegou a ocupar a cadeira do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
A ação provocou reações imediatas no governo. O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), criticou duramente o protesto, classificando a atitude da oposição como um ato de “chantagem”. Ele afirmou que a tentativa dos parlamentares bolsonaristas seria “sequestrar o Parlamento” e impedir votações relevantes para o país.
“A rendição à barbárie é inegociável. É hora de Hugo Motta, Alcolumbre e os líderes democratas reagirem com firmeza. O Congresso não pode ser refém de quem ataca a democracia”, escreveu o deputado petista.
Enquanto isso, projetos importantes como a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil seguem travados na pauta, em meio à tensão instaurada nas duas Casas Legislativas.
O protesto, tanto na Câmara quanto no Senado, acontece em um cenário político acirrado, marcado por disputas judiciais envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e pressões crescentes sobre o Congresso para se posicionar frente a medidas judiciais e demandas da oposição.
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