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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 será realizado em 9 e 16 de novembro. Após a aplicação da prova, muitos estudantes consultam o gabarito extraoficial para conferir o número de acertos nas questões objetivas. No entanto, a quantidade de questões corretas não é suficiente para determinar a nota final — a explicação está na metodologia usada para a correção, conhecida como Teoria de Resposta ao Item (TRI).
Enem 2025: O exame aplica a TRI (Teoria de Resposta ao Item) para corrigir as 180 questões de múltipla escolha
Foto: Freepik
A TRI é um modelo matemático utilizado para corrigir as provas objetivas do Enem. Além do total de acertos, a metodologia analisa quais questões o estudante conseguiu responder corretamente e o padrão de respostas apresentado. Dessa forma, é possível atribuir notas mais justas, considerando não apenas o desempenho bruto, mas também a coerência do estudante frente ao grau de dificuldade de cada item.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a TRI representa a relação entre a probabilidade de o participante acertar uma questão, seu conhecimento na área e as características das perguntas. As notas, portanto, não dependem apenas da soma dos acertos, mas também de quais itens foram marcados como corretos.
Cada questão da prova do Enem é qualificada conforme critérios definidos previamente:
Esses parâmetros são estabelecidos a partir de pré-testes aplicados a alunos do Ensino Médio, permitindo organizar as questões em uma escala. O banco de itens gerado serve de base para a seleção das 180 perguntas que compõem cada exame anual.
Um dos principais motivos de dúvida entre os candidatos é por que duas pessoas com a mesma quantidade de respostas corretas recebem notas diferentes. Isso ocorre por causa da maneira como a TRI valoriza a coerência do desempenho.
Se uma participante acerta majoritariamente questões fáceis e médias, demonstrando domínio consistente do conteúdo, tende a obter nota mais alta que outra que acerta mais perguntas difíceis, porém erra as fáceis (possivelmente por “chute”). A metodologia penaliza padrões de respostas incoerentes, considerando improvável que um estudante erre questões simples mas acerte as mais complexas apenas por sorte.
Simulações de cursinhos mostram que, dependendo da estratégia aplicada na prova, a diferença pode chegar a 100 a 150 pontos mesmo entre candidatos com o mesmo número de acertos. Esse detalhe pode ser decisivo ao disputar vagas concorridas.
No início do uso da TRI, houve questionamentos quanto à precisão do sistema. No entanto, órgãos responsáveis ressaltam que a metodologia permite comparar o desempenho entre diferentes edições do exame, evitando distorções provocadas por acertos aleatórios. O objetivo é avaliar o domínio real do estudante sobre os conteúdos, e não apenas sua sorte ao responder às perguntas.
Utilizada no Brasil desde 1995 em avaliações nacionais, a TRI é aplicada por equipes independentes e especialistas em matemática, estatística e psicometria, garantindo confiabilidade. Além disso, cada área do conhecimento no Enem possui sua própria escala, o que pode fazer com que um estudante acerte mais questões em uma disciplina, mas obtenha nota maior em outra.
Compreender o funcionamento da TRI pode ajudar a montar uma estratégia eficiente para a prova. A recomendação de professores e instituições é resolver primeiro as questões fáceis e médias, maximizando as chances de acerto nas perguntas com maior peso no cálculo final da nota.
Se houver necessidade de “chutar”, priorize as questões difíceis, pois o impacto negativo na nota será menor do que chutar perguntas fáceis. Deixar uma questão sem resposta conta como erro, portanto é sempre melhor marcar uma alternativa, mesmo que seja por eliminação ou tentativa.
As notas máximas e mínimas no Enem não são fixas: dependem da combinação de questões incluídas a cada edição. Em provas com mais perguntas fáceis, por exemplo, a pontuação máxima tende a ser mais baixa, e o inverso ocorre quando há maior proporção de itens difíceis.
Os valores das notas finais, por isso, não vão necessariamente de zero a mil em todas as áreas. O sistema ajusta essa faixa a partir do grau de dificuldade e da coerência no padrão de respostas observado pelo conjunto de participantes.
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