Política

Federação União Progressista pede registro no TSE e se lança como nova força política

Aliança entre União Brasil e Progressistas reúne ampla bancada no Congresso, governadores e milhares de cargos eletivos e passa a atuar como uma única legenda após aprovação do TSE

05/12/2025 às 10:33 por Redação Plox

BRASÍLIA – A federação partidária União Progressista, formada por União Brasil e Progressistas, protocolou pedido de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A ministra Estela Aranha foi designada relatora e será responsável pela análise do processo.

Rueda (ao centro) é cercado por aliados durante o debate político, evidenciando o peso que ganhou dentro do União Brasil

Rueda (ao centro) é cercado por aliados durante o debate político, evidenciando o peso que ganhou dentro do União Brasil

Foto: Senado Federal do Brasil


O presidente do União Brasil, Antônio Rueda, afirma que a nova federação nasce como uma das maiores forças políticas do país. Segundo ele, o bloco reunirá 12 senadores, 108 deputados federais, 6 governadores, mais de 200 deputados estaduais, cerca de 1.400 prefeitos e 12 mil vereadores.

Bloco aguarda decisão do TSE para atuar nas eleições

Com o pedido já protocolado, a União Progressista aguarda o parecer da relatora e o cumprimento dos trâmites internos do TSE para que o novo bloco seja oficialmente autorizado a atuar de forma conjunta nas próximas eleições.

Na prática, a federação passa a funcionar como se fosse uma única legenda em todo o país, por pelo menos quatro anos. Esse arranjo garante direitos e deveres semelhantes aos de um partido político, como registro de candidatos, acesso ao fundo partidário, participação nas eleições e contagem conjunta de votos.

Saída da base do governo e reposicionamento político

União Brasil e Progressistas anunciaram a criação da federação em abril. Em setembro, comunicaram a saída da base do governo Lula, em meio ao julgamento da tentativa de golpe no Supremo Tribunal Federal (STF). O movimento foi interpretado por analistas políticos como uma estratégia para se aproximar do eleitorado ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Crise interna e punições a ministros

A decisão de deixar a base governista desencadeou um impasse em torno da permanência dos ministros Celso Sabino (Turismo/União-PA) e André Fufuca (Esporte/PP-MA), que optaram por permanecer nos cargos mesmo sob pressão de suas siglas.

Como consequência, André Fufuca foi afastado da executiva nacional do Progressistas e do comando do diretório no Maranhão. No União Brasil, o Conselho de Ética decidiu pela expulsão de Celso Sabino.

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