Política

STF marca para fevereiro de 2026 julgamento dos suspeitos de mandarem matar Marielle e Anderson

Primeira Turma do Supremo analisará, nos dias 24 e 25 de fevereiro de 2026, a denúncia contra Domingos e Chiquinho Brazão, Rivaldo Barbosa, Ronald Alves de Paula e Robson Calixto, apontados pela PGR como integrantes de organização criminosa responsável pelo homicídio de Marielle Franco e Anderson Gomes

05/12/2025 às 10:42 por Redação Plox

O julgamento dos suspeitos de planejarem o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, mortos em 2018 no Rio de Janeiro, já tem data marcada no Supremo Tribunal Federal (STF).

Marielle Franco (PSOL), vereadora do Rio de Janeiro morta a tiros em março de 2018

Marielle Franco (PSOL), vereadora do Rio de Janeiro morta a tiros em março de 2018

Foto: Mário Vasconcellos/CMRJ


O ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma do STF, definiu que a ação penal será analisada nos dias 24 e 25 de fevereiro de 2026. O caso terá julgamento colegiado após o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, informar que toda a fase de instrução criminal foi concluída.

Quem será julgado no STF

Serão réus na Primeira Turma o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, o ex-deputado federal Chiquinho Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, o major da Polícia Militar Ronald Alves de Paula e o ex-PM Robson Calixto.

Acusação aponta motivação política

Em maio, a Procuradoria-Geral da República (PGR) reiterou o pedido de condenação dos investigados pelos crimes de organização criminosa e homicídio. O órgão afirma que os elementos reunidos na ação penal comprovam a participação dos réus e sustenta que o assassinato teve motivação política, com o objetivo de interromper a atuação de parlamentares que contrariariam os interesses dos supostos mandantes.

Delação de Ronnie Lessa e versão dos acusados

A acusação se apoia na delação do ex-policial Ronnie Lessa, que confessou ter executado Marielle e Anderson e apontou os irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa como responsáveis por ordenar o crime. Segundo a denúncia, Ronald Alves de Paula teria monitorado a rotina da vereadora, enquanto Robson Calixto é acusado de fornecer a arma utilizada nos homicídios.

Em depoimentos prestados à Justiça, todos os réus negaram envolvimento nos assassinatos.

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