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A declaração de Michael Benz, ex-chefe da divisão de informática do Departamento de Estado dos Estados Unidos, gerou grande repercussão ao apontar a Usaid como um fator determinante para a saída de Jair Bolsonaro da presidência do Brasil. Em entrevista ao podcast War Room, de Steve Bannon, Benz afirmou que o ex-mandatário brasileiro ainda estaria no cargo se a agência americana não existisse.
Acusações de interferência no Brasil
Segundo Benz, a Usaid utilizou recursos públicos americanos para financiar pressões legislativas e jurídicas no Brasil com o objetivo de conter a influência de Bolsonaro nas redes sociais.
– Se a Usaid não existisse, Bolsonaro ainda seria presidente do Brasil, e o Brasil ainda teria uma internet livre e aberta – declarou Benz.
Ele alegou que a agência gastou “dezenas de milhões de dólares do contribuinte americano” para apoiar a aprovação de leis contra a desinformação e financiar advogados que pressionaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – chamado por ele de “tribunal da censura” – para reprimir postagens do ex-presidente brasileiro.
– Eles [Usaid] construíram um polvo de censura no Brasil e ele foi construído inteiramente com a Usaid, porque a Usaid declarou Bolsonaro um Trump populista, um Trump dos trópicos, e em seguida montou essa operação para controlar o ecossistema de informações no país – completou Benz.
Reação no Brasil
A denúncia provocou reações no cenário político brasileiro. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defendeu que o Congresso Nacional e outras instituições investiguem a atuação da Usaid no Brasil.
– Transparência e soberania não podem ser negociadas. Além disso, é necessário que o Itamaraty e os órgãos de inteligência avaliem os riscos dessa interferência para a segurança institucional e política do Brasil – afirmou o parlamentar.
Trump impõe mudanças na Usaid
A polêmica ocorre em meio a uma reformulação na Usaid conduzida pelo governo Trump. Após ficar fora do ar por três dias, o site da agência voltou a funcionar nesta quarta-feira (5) com um aviso informando que todos os funcionários foram colocados em licença administrativa, com exceção de equipes responsáveis por missões críticas.
O governo também anunciou que está preparando a repatriação de funcionários da Usaid em missão no exterior, arcando com os custos das viagens. O prazo para retorno é de 30 dias, e contratos não essenciais serão encerrados.
Repasses polêmicos da Usaid
A administração Trump também divulgou uma lista de projetos controversos financiados pela Usaid, incluindo repasses para iniciativas culturais e políticas em diversos países. Entre os exemplos citados, estão:
Além disso, a Usaid foi acusada de financiar iniciativas controversas, como a distribuição de alimentos a combatentes afiliados à Al Qaeda na Síria e investimentos milionários na produção de heroína no Afeganistão, por meio do cultivo de papoula.
Marco Rubio assume controle da agência
Diante do escândalo, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, foi nomeado administrador interino da Usaid. Em nota, o Departamento de Estado declarou que a agência “há muito tempo se afastou de sua missão original de promover os interesses americanos no exterior de forma responsável”.
– Agora está bem claro que partes significativas de financiamentos da Usaid não estão alinhadas com os principais interesses nacionais dos Estados Unidos. Como uma medida provisória a fim de obter controle e melhor compreensão das atividades da agência, o presidente Donald J. Trump nomeou o secretário Marco Rubio como administrador interino – informou o comunicado.
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