Durante conversa com apoiadores, na sexta-feira (05), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que as novas parcelas do auxílio emergencial devem ser de “R$150 e R$300”. Ele também afirmou que o valor é baixo, mas que é melhor do que nada.
O presidente também disse que o benefício concedido no início da pandemia, caracteriza um endividamento para o Estado. “O auxílio emergencial é endividamento do Estado. Alguns acham que pode dar a vida toda, não dá”, disse.
Enquanto isso, a Constituição diz que “é dever do Estado garantir a todos uma qualidade de vida compatível com a dignidade da pessoa humana”.
"Lá atrás, eram quase R$ 50 bilhões por mês quando eram R$ 600. Agora fizemos um acordo, se não me engano de R$ 42 bilhões, para mais quatro parcelas de, em média, R$ 250. Por que média? Porque tem essa história da mãe solteira... Então varia, vai variar de R$ 150 a R$ 300 poucos. É pouco? Eu preferia ter isso aí do que não ter nada", frisou Bolsonaro.
Bolsonaro ainda comentou sobre as medidas de isolamento mais rígidas. “Essa história do 'ficar em casa' para quem tem dinheiro tudo bem. Agora tem um pessoal que muitas vezes trabalha hoje para comer amanhã ou à noite. Eu falei ontem o que é atividade essencial. Mandei preparar um projeto nesse sentido, a Câmara que vai decidir. Atividade essencial é toda aquela necessária para um chefe de família levar um pão para casa porque o cara, por exemplo, que é encanador e não é essencial? Ele vai levar o que para casa?”, questionou.