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O Rio de Janeiro se prepara para o retorno de sua bolsa de valores, um marco após mais de 20 anos sem essa estrutura. O anúncio foi feito na última quarta-feira (3) pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) e Claudio Pracownik, CEO do Américas Trading Group (ATG), empresa responsável pela operação da nova bolsa. A ATG é controlada pelo fundo de investimentos Mubadala Capital, dos Emirados Árabes Unidos. A expectativa é que a bolsa comece a operar no segundo semestre de 2025.
Incentivos fiscais e econômicos
Um dos principais atrativos para a instalação da nova bolsa no Rio é a redução do ISS (Imposto Sobre Serviços) de 5% para 2%, oferecida pela prefeitura. Com essa medida, espera-se atrair empresas do setor financeiro, que atualmente têm sede principalmente em São Paulo. A estratégia inclui também a redução do ICMS pelo governo estadual para datacenters e equipamentos necessários para a operação da bolsa.
Segundo Mauro Rochlin, coordenador do MBA de Gestão Estratégica e Econômica de Negócios da FGV, a nova bolsa pode gerar um "efeito multiplicador", beneficiando diversos setores da economia. "Se a bolsa tiver volume grande de operações, isso vai atrair corretoras, empresas de consultoria, bancos e outros agentes econômicos que operam em torno da bolsa", explicou Rochlin.
Potencial impacto econômico
A nova bolsa de valores pode impulsionar não apenas o setor financeiro, mas também a economia local em geral. Entre os benefícios esperados estão a criação de empregos, tanto diretos quanto indiretos, e o aumento na arrecadação de ISS. O especialista em finanças Hulisses Dias destacou que a nova estrutura de negócios contribuirá para a diversificação econômica do Rio, gerando demanda por serviços de tecnologia e segurança.
De acordo com a Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento (SMFP), o setor financeiro foi o quarto maior pagador de impostos no triênio 2021-2023, arrecadando R$ 1,5 bilhão em ISS, o que representou 9,1% da arrecadação total. Atualmente, 68,5 mil pessoas trabalham no setor financeiro no Rio, com um salário médio de R$ 9,5 mil por mês.
Concorrência com São Paulo
A nova bolsa do Rio competirá diretamente com a B3, a bolsa de valores de São Paulo. "A bolsa do Rio vai ser uma concorrente da bolsa de São Paulo. A diferença é que as empresas com sede no Rio que operam na bolsa do Rio vão pagar 2% de ISS, enquanto as empresas com sede em São Paulo vão pagar 5%," afirmou Mauro Rochlin.
Para Hulisses Dias, a presença de duas bolsas no país pode aumentar a competição, melhorar os serviços oferecidos e atrair novos investidores internacionais. "A concorrência entre a B3 e a nova bolsa do Rio pode resultar em menores custos de transação e melhores condições para os investidores," comentou Dias.
História da bolsa de valores do Rio
Fundada em 1820, a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro foi uma das mais importantes do país até a década de 1970. Sua relevância começou a declinar após a transferência da capital para Brasília e a ascensão da bolsa de São Paulo. Um golpe significativo veio no final dos anos 1980 com o escândalo financeiro envolvendo Naji Nahas, o que levou à perda de credibilidade e, eventualmente, ao fechamento da bolsa carioca nos anos 2000.
Expectativas e desafios
Apesar do otimismo em torno da nova bolsa, existem dúvidas sobre a capacidade do mercado brasileiro de sustentar duas bolsas de valores. "Existem dúvidas sobre a chance de sucesso da bolsa de valores no Rio. A bolsa de São Paulo já está consolidada há muitas décadas. Mesmo com incentivo fiscal, talvez não seja suficiente para alavancar a bolsa do Rio," ponderou Mauro Rochlin.
A nova bolsa de valores do Rio de Janeiro é vista como uma oportunidade para reavivar a economia local e atrair investimentos, mas seu sucesso dependerá do volume de operações que conseguir atrair e da resposta do mercado.
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