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Fumaça de queimadas atinge o Sul do Brasil, revela INPE
Os dados recentes do INPE indicam um aumento significativo nos focos de queimadas em 2024 em comparação com o mesmo período de 2023
06/08/2024 às 11:02por Redação Plox
06/08/2024 às 11:02
— por Redação Plox
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Imagens de satélite capturadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram a fumaça das queimadas alcançando o Sul do Brasil, impulsionada pela circulação dos ventos.
Condições climáticas críticas aumentam risco de queimadas
Durante o inverno brasileiro, a combinação de clima seco, baixa umidade do ar e predominância de massas de ar seco cria um cenário altamente propício para a ocorrência de queimadas. A drástica redução das chuvas provoca a perda de umidade na vegetação, tornando-a extremamente vulnerável ao fogo. Com a umidade relativa do ar frequentemente caindo abaixo de 20%, o ambiente se torna ideal para a rápida propagação dos incêndios.
CNN BRASIL
Aumento alarmante nos focos de queimadas em 2024
Os dados recentes do INPE indicam um aumento significativo nos focos de queimadas em 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. O centro-sul do país lidera esse aumento. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, houve um salto de 1.138 focos em 2023 para 5.354 em 2024, representando um impressionante aumento de 370,47%, ou 4.216 focos a mais.
Papel das altitudes no transporte de fumaça
Áreas acima de 1.500 metros do nível do mar são cruciais na dispersão dos poluentes, afetando a qualidade do ar em regiões distantes dos focos de incêndio. A Cordilheira dos Andes, nesse contexto, atua como uma barreira natural que altera os padrões de vento, direcionando a fumaça para o Sudeste e afetando a região Sul do Brasil. Essa formação geográfica bloqueia a umidade vinda do Pacífico, contribuindo para o tempo seco no interior do continente.