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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, solicitou à Polícia Federal (PF) um relatório parcial sobre o andamento do inquérito que investiga facções criminosas no Rio de Janeiro. O pedido foi feito nesta quarta-feira (5/11), logo após o ministro assumir a relatoria da chamada “ADPF das Favelas”.
Moraes solicitou dados da PF no mesmo dia em que se encontrou com representantes de entidades e órgãos sociais durante audiência no STF
Foto: STF
Alexandre de Moraes assumiu a relatoria da “ADPF das Favelas” após a saída do ministro Luís Roberto Barroso. A troca ocorreu de forma rápida em decorrência de uma operação policial no Rio de Janeiro, que, liderada pelo governo estadual, resultou na morte de 121 pessoas nos complexos da Penha e do Alemão. Com a vacância da relatoria após a aposentadoria de Barroso, Moraes foi designado para o processo de maneira temporária até a nomeação do novo ministro que ocupará a cadeira deixada.
No STF, o caso já havia passado por outros dois ministros: Edson Fachin, sucedido por Barroso em setembro. A tendência é que a relatoria seja transferida novamente após indicação presidencial para o cargo em aberto.
A instauração do inquérito foi determinada pelo Supremo durante o julgamento da “ADPF das Favelas”. O tribunal cobrou uma atuação coordenada entre a PF e órgãos estaduais para investigar crimes de facções com repercussão interestadual e internacional. Na ocasião, ficou estabelecida a necessidade de repressão uniforme diante da gravidade dos indícios.
Até o momento, o inquérito estava sob tramitação sigilosa conduzida pelo ex-ministro Barroso, que definiu o envio do caso à PF para execução de ações cabíveis e apresentação de um relatório atualizado das medidas já adotadas.
No mesmo dia em que solicitou à PF esse acompanhamento formal, Moraes também participou de uma audiência pública no STF, contando com representantes de órgãos, entidades e movimentos sociais ligados à defesa dos direitos humanos e à população das favelas do Rio. Estiveram presentes o Conselho Nacional de Direitos Humanos, Redes da Maré, Movimento Negro Unificado (MNU), Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular Luiza Mahin e o Movimento Mães de Manguinhos.
O Supremo, além de determinar a abertura do inquérito, determinou à PF a formação de uma equipe específica para conduzir investigações e produzir inteligência sobre possíveis infiltrações de integrantes de facções em setores do Poder Público no Rio de Janeiro.
Antes do começo oficial das investigações, a Polícia Federal relatou dificuldades pela falta de recursos para dar andamento ao inquérito de maneira eficiente. Em um dos pedidos, a direção-geral da PF solicitou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública um reforço orçamentário de R$ 43,5 milhões para viabilizar as ações determinadas pelo STF na “ADPF das Favelas” ainda em 2025.
O STF, ao definir as metas do inquérito, determinou ainda que a União garantisse o orçamento necessário para o trabalho da PF. O plenário do Supremo reforçou a necessidade de cooperação entre órgãos como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Receita Federal e a Secretaria da Fazenda do Rio, priorizando todas as diligências solicitadas durante a investigação.
O desenrolar dessas investigações é acompanhado de perto por diferentes setores do poder público e sociedade civil, que cobram respostas e responsabilidade diante da escalada da violência e da complexidade das redes criminosas no Rio de Janeiro.
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