Minas registra primeira morte por chikungunya em 2025

Minas Gerais confirmou a primeira morte por chikungunya em 2025, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG). A vítima, uma mulher de 85 anos, moradora de Arceburgo, no Sul do estado, faleceu em 20 de janeiro. Ela possuía comorbidades, como diabetes e hipertensão. Além desse caso, outro óbito está sob investigação pela SES-MG.

Casos de chikungunya crescem em Minas

Até esta quarta-feira (5/2), o estado contabilizou 1.637 casos confirmados de chikungunya e outros 2.174 casos prováveis. O município com maior número de ocorrências é Uberlândia, no Triângulo Mineiro, que registrou 1.301 casos prováveis.

Dengue avança e já causa duas mortes

A dengue também preocupa as autoridades de saúde. Minas Gerais já confirmou duas mortes pela doença e investiga outras 14. O estado soma 8.003 casos confirmados e 22.710 prováveis.

Zika tem baixa incidência

Outra arbovirose transmitida pelo Aedes aegypti, a zika, apresenta números mais baixos. Foram confirmados dois casos da doença, além de 11 ocorrências prováveis. Até o momento, não há registros de mortes por zika em Minas Gerais.

Primeira morte por febre amarela é confirmada

Além da chikungunya, Minas Gerais também registrou a primeira morte por febre amarela em 2025. A SES-MG confirmou, na segunda-feira (3/2), que um morador de Extrema, no Sul do estado, faleceu devido à doença. Este é o segundo caso positivo da enfermidade no atual período sazonal, que engloba as notificações de julho de 2024 a junho de 2025.

O secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, destacou a importância da vacinação, principalmente para crianças entre nove meses e cinco anos e idosos acima de 65 anos que ainda não receberam a imunização.

"Há um caso de óbito por febre amarela no Sul de Minas. Não sabemos se pegou a doença aqui ou em outro local. Nossa equipe está atuando especialmente com as crianças não vacinadas ou pessoas acima de 65 anos que não tomaram a vacina. Estamos buscando essas pessoas, estamos de olho na febre amarela. O alerta é estar vacinado. Vá ao posto de saúde e garanta sua preocupação", afirmou Baccheretti.

Monitoramento intensificado

A SES-MG reforçou que está acompanhando de perto o avanço das arboviroses no estado, especialmente devido ao clima tropical, que favorece a proliferação do Aedes aegypti. A preocupação maior se dá nas regiões da Mata Atlântica, onde o risco de transmissão da febre amarela é elevado.

Diante do aumento dos casos, as autoridades de saúde reforçam o alerta para a população, incentivando medidas preventivas, como a eliminação de criadouros do mosquito e a busca pela vacinação disponível nos postos de saúde.