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Política

Sem data para voltar? Flávio Bolsonaro recua sobre possível dia que seu pai retornaria ao Brasil

Veja os principais destaques da política nacional no programa de hoje

07/03/2023 às 19:27 por Redação Plox

O Politicando desta terça-feira (7) chega com a possibilidade de te manter informado sobre os principais acontecimentos do cenário político brasileiro. Nesta edição você saberá sobre o possível retorno do ex-presidente ao Brasil, nova fase da Operação Lesa Pátria e também verá que o STF investigará o governador de Minas Gerais. Confira a seguir:


Veja o vídeo acima

 

Polícia Federal deflagra sétima fase da Operação Lesa Pátria contra incentivadores do dia 8 de janeiro

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (7) a sétima fase da Operação Lesa Pátria em Minas Gerais e no Paraná, com o objetivo de investigar pessoas que incentivaram atos em Brasília em 8 de janeiro. São oito mandados de busca e apreensão e três de prisão, todos nesses dois estados, contra incentivadores e participantes dos atos. 

A PF procura identificar pessoas que supostamente participaram, financiaram, omitiram-se ou fomentaram os fatos ocorridos, que constituem crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição de bens protegidos. 

A Operação Lesa Pátria se tornou permanente na PF e novos elementos são colhidos a cada fase. A identificação dos crimes só será feita ao final das investigações, quando houver denúncia formal à Justiça pelo Ministério Público Federal.

Em Minas, foram presos Kennedy Alves, em Alvinópolis, e Edmar Miguel, também chamado de Miguel da Laranja, em Areado. As duas cidades ficam na Região Sul do estado.

Nikolas Ferreira protocola representação contra Secom por uso indevido de comunicação

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) apresentou uma representação no Ministério Público Federal (MPF) contra a Secretaria de Comunicação Social (Secom), alegando uso indevido de comunicação pelo atual governo para favorecer a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo Nikolas, essa promoção da imagem de Lula viola o Princípio da Impessoalidade da Administração Pública e descaracteriza o caráter informativo das redes sociais do Poder Público. O parlamentar argumenta que, na gestão de Bolsonaro, a Secom estava atenta a essa questão e espera que seja apurado o mesmo rigor agora.

Em fevereiro de 2022, a Justiça havia proibido o governo federal de usar as redes sociais para promover a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras autoridades. Nikolas cita essa decisão para sustentar sua representação contra a Secom. O MPF irá avaliar a representação e tomar as medidas cabíveis, se necessário.

STF investiga declarações de Romeu Zema sobre envolvimento do governo Lula em atos golpistas em Brasília

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu investigar as declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sobre o envolvimento do governo Lula nos atos golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília. As afirmações foram dadas em entrevista à Rádio Gaúcha, uma semana depois que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram, depredaram e saquearam as sedes dos três Poderes na capital federal.

A ação foi protocolada pelos deputados federais Reginaldo Lopes (PT-MG) e Zeca Dirceu (PT-PR), líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O tribunal encaminhou o caso para o STF, que já investiga as ações relacionadas aos atos.

Em sua decisão, o ministro Humberto Martins destacou que a interpelação judicial é uma medida preparatória para uma eventual ação penal e que a manifestação de Zema está sendo investigada nos autos do Inquérito n. 4.921, presidido pelo ministro Alexandre de Moraes no STF.

Na entrevista à Rádio Gaúcha, o governador Romeu Zema criticou a ação dos radicais apoiadores de Bolsonaro e cobrou uma investigação para individualizar os crimes cometidos. Ele também sugeriu que o governo federal teria feito "vista grossa" para se "fazer de vítima", o que gerou a ação dos deputados petistas.

"Me parece que houve um erro da direita radical, que é minoria. Houve um erro também, talvez até proposital, do governo federal, que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse, posteriormente, de vítima. É uma suposição. Mas as investigações vão apontar se foi isso", disse Zema na época.

"É uma possibilidade. Esse tipo de ocorrência é típico e característico da esquerda, que já fez diversas depredações, inclusive aqui em Minas Gerais no passado, em uma fábrica de celulose, que teve o seu viveiro totalmente depredado por pessoas da esqueda. É um modus operandi muito mais característico, mas qualquer conclusão agora é prematura", disse Zema sobre a possibilidade de infiltrados nos atos. 

"Tudo é uma suposição, qualquer conclusão agora é prematura, mas o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que está subordinado ao Ministério da Justiça foi comunicado previamente da situação e não se mobilizou, não fez nenhum plano de contingência", continou Zema. 

O político mineiro ainda fez questão de endossar o coro da narrativa que houve infiltrados durante os ataques. Essa hipótese tem sido sustentada nas redes sociais e em grupos bolsonaristas.

Os deputados pedem que o governador mostre provas de suas afirmações sobre o envolvimento do governo Lula nos atos do dia 8 de janeiro.

Zé Trovão participa de encontro com governo Lula no Palácio do Planalto e afirma que objetivo foi "mostrar diplomacia"

O deputado federal do PL, Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, participou de um café da manhã com integrantes do governo Lula e parlamentares no Palácio do Planalto nesta terça-feira (7). O encontro foi convocado pelo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e contou com a presença de deputados eleitos pelo Sul e Centro Oeste do país, constando também na agenda oficial do vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Na saída do encontro, Zé Trovão afirmou que o objetivo foi "mostrar diplomacia" entre poderes e ter respeito entre eles. O deputado, que liderou um movimento de apoiadores de Bolsonaro e ameaças ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, foi eleito em 2022 por Santa Catarina e é alvo de investigação sobre os atos antidemocráticos do 7 de setembro de 2021. Ele ficou foragido por dois meses, parte do período no México, mas teve a prisão substituída por medidas alternativas por decisão do STF.

“Olha, o encontro é um encontro que a gente está tentando mostrar uma diplomacia, ter respeito entre os Poderes, fazer com que a gente consiga trabalhar. E era essa a intenção de falar com o ministro Padilha”, afirmou.

Entre as medidas, Zé Trovão precisa usar tornozeleira eletrônica, tem restrição de viagens e está impedido de conceder entrevistas por determinação judicial. A presença do deputado no encontro com o governo Lula gerou repercussão e questionamentos devido à sua ligação com atos do dia 8 de janeiro e ameaças a ministros do STF.

Flávio Bolsonaro recua sobre data de retorno de Jair Bolsonaro ao Brasil

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou no Twitter, na manhã desta terça-feira (7), que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), retornaria dos Estados Unidos para o Brasil no dia 15 de março. No entanto, 15 minutos depois, ele recuou da informação, afirmando que a data era "provável", mas não confirmada ainda.

A primeira mensagem publicada por Flávio foi acompanhada de um vídeo que mostra o ex-presidente em meio a aliados e apoiadores, onde o senador diz: "Acabou a espera! Bolsonaro vem aí! No dia 15 de março, o nosso Johnny Bravo volta para o Brasil. Juntos, vamos fazer uma oposição forte e responsável, pelo bem do nosso Brasil. Deus, pátria e família!".

A segunda mensagem publicada pelo senador, recuando da confirmação da vinda de Bolsonaro, diz: "Peço desculpas pela postagem anterior, deve ser a saudade grande! Na verdade a data de retorno do nosso líder @jairbolsonaro no dia 15/março era provável, mas não confirmada ainda. Assim que houver uma data definitiva ele mesmo divulgará, tá ok!".

Jair Bolsonaro viajou para os Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022, na véspera do fim de seu governo, quebrando a tradição de passagem da faixa presidencial para seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que recebeu o adereço de populares.


 

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