Elon Musk passar a ser investigado pelo STF após criticar e desafiar Alexandre de Moraes

Em resposta direta às críticas e ações desafiadoras de Elon Musk, o dono da plataforma de mídia social X (anteriormente conhecida como Twitter), o Supremo Tribunal Federal (STF), sob a autoridade do ministro Alexandre de Moraes, iniciou um movimento significativo contra o bilionário. Musk agora é alvo de uma investigação que o coloca sob o escrutínio de um novo inquérito e o adiciona aos investigados no caso preexistente das milícias digitais.

Este desenvolvimento surge após uma série de eventos em que Musk atacou abertamente as decisões do ministro Moraes, especialmente aquelas que regulam as atividades nas redes sociais em relação a conteúdos considerados ilegais ou prejudiciais. O empresário, além disso, ameaçou reativar contas bloqueadas por ordens judiciais, desafiando diretamente as diretrizes estabelecidas pelo judiciário brasileiro.

Alexandre de Moraes tomou medidas adicionais para assegurar a obediência à Justiça, impondo uma multa de R$ 100 mil por cada perfil indevidamente reativado na plataforma X. As ações de Musk foram interpretadas pelo ministro como potenciais atos de obstrução de Justiça e incitação ao crime, motivando sua decisão de investigar e aplicar sanções.

O escopo das investigações que Moraes relata abrange desde a disseminação de informações falsas e discursos de ódio nas redes sociais — visando desestabilizar a democracia e as instituições — até tentativas de golpe, como os eventos de 8 de janeiro, associados a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em um ato de confronto direto, Musk questionou as motivações do ministro por trás das decisões de censura no Brasil, levantando a provocação em uma publicação na própria plataforma X. Além disso, Musk comparou Moraes ao vilão "Darth Vader" da série de filmes Star Wars, intensificando a tensão entre as partes.