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A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um alerta preocupante sobre os impactos das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), prevendo que, até 2050, essas infecções possam resultar em cerca de 3,5 milhões de mortes por ano em todo o mundo.
A campanha 'Salve Vidas: Higienize Suas Mãos' destaca a importância da higiene das mãos como uma das formas mais eficazes de prevenção. A simples prática de lavar as mãos pode reduzir em até 40% o risco de contrair infecções como gripe, diarreia e conjuntivite, além de evitar a propagação de doenças no ambiente hospitalar, segundo a infectologista Cláudia Vidal, diretora de Educação e Formação Profissional.
A situação é ainda mais crítica em países de baixa e média renda. Nesses locais, a incidência de infecções é significativamente maior: para cada 100 pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), cerca de 15 desenvolvem alguma infecção, comparado a sete em países de alta renda. Quase um terço dos pacientes em UTIs pode ser afetado, com taxas até 20 vezes maiores em regiões pobres, especialmente entre recém-nascidos.
Entre as IRAS, as Infecções de Corrente Sanguínea (ICS), muitas vezes associadas ao uso de cateter venoso central, são apontadas como as mais graves, devido à elevada taxa de mortalidade e à dificuldade no tratamento. Dados do Boletim Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde nº 31 da Anvisa, de 2023, mostram que o Brasil registrou 34.428 casos de ICS em UTIs — sendo 24.430 em unidades adultas, 6.826 em neonatais e 3.172 em pediátricas.
Outro desafio crescente é a resistência antimicrobiana (RAM), alimentada pelo uso inadequado de antibióticos e pela propagação de infecções hospitalares. A OMS alerta que, caso medidas eficazes não sejam adotadas, até 2050, o número de mortes anuais por infecções resistentes a medicamentos pode atingir 10 milhões. Estima-se também que surjam 136 milhões de casos anuais de infecções resistentes a antibióticos em todo o mundo.
“O uso desnecessário de antimicrobianos pode ocasionar resistência bacteriana, cursar com efeitos colaterais e gerar custos desnecessários para o sistema de saúde. O Brasil é um dos maiores consumidores de antibióticos do mundo, superando até países como a Europa, Canadá e Japão”, destaca Cláudia Vidal.
A mensagem da OMS reforça a urgência de políticas públicas voltadas à prevenção, controle de infecções e uso consciente de medicamentos, especialmente em ambientes hospitalares onde o risco é maior.
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