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Polícia

Caso Caio Domingues: perita afirma que vítima foi baleada fora do carro em Timóteo

Gabriela Alves, perita criminal, revela que Caio foi atingido fora do veículo e depois colocado no banco de trás, contrariando versões anteriores no julgamento

07/08/2025 às 14:58 por Redação Plox

No segundo dia de julgamento do assassinato de Caio Campos Domingues, uma nova informação vinda da perícia criminal gerou forte impacto no Fórum de Timóteo.

Imagem Foto: Andressa Estevão/PLOX
A perita Gabriela Alves, chamada como testemunha, apresentou uma versão inédita sobre como a vítima foi morta, mudando o rumo da acusação até então sustentada no processo.

Imagem Foto: Andressa Estevão/PLOX

Segundo Gabriela, os indícios analisados no local do crime mostram que Caio foi alvejado fora da caminhonete e, só depois, colocado no banco traseiro do veículo.

Imagem Foto: Andressa Estevão/ PLOX
Essa revelação causou surpresa entre os presentes, pois até então prevalecia a versão de que ele teria sido morto no banco do carona, com o cinto de segurança afivelado, o que supostamente teria dificultado qualquer reação por parte da vítima.

“Ele foi atingido do lado de fora do carro e só depois colocado no banco de trás”, afirmou a perita Gabriela Alves durante o depoimento , destacando que essa conclusão é baseada na análise dos vestígios de sangue e da posição do corpo dentro do veículo.

A nova informação contrasta diretamente com a narrativa usada pelo Ministério Público, que sempre apontou uma execução dentro do carro, enquanto Caio ainda usava o cinto. A mudança pode interferir na avaliação do júri sobre a dinâmica do assassinato.



O crime, que ocorreu em abril de 2023 na zona rural de Jaguaraçu, ganhou notoriedade por seu grau de frieza e planejamento. Luith Silva Pires Martins, esposa da vítima, é acusada de planejar o assassinato com João Victor Bruno Coura de Oliveira. De acordo com o Ministério Público, a motivação seria financeira: Luith estaria endividada e teria planejado o crime para se apropriar dos bens de Caio e do valor de um seguro de vida. Teria prometido R$ 10 mil a João Victor para executar o plano.

O crime, que ocorreu em abril de 2023 na zona rural de Jaguaraçu, ganhou notoriedade por seu grau de frieza e planejamento. Luith Silva Pires Martins, esposa da vítima, é acusada de planejar o assassinato com João Victor Bruno Coura de Oliveira. De acordo com o Ministério Público, a motivação seria financeira: Luith estaria endividada e teria planejado o crime para se apropriar dos bens de Caio e do valor de um seguro de vida. Teria prometido R$ 10 mil a João Victor para executar o plano.


Após o assassinato, a acusada teria ajudado o atirador a fugir até uma rodovia, e depois retornado ao local simulando um socorro ao marido.


Inicialmente, Luith relatou à Polícia Militar que um assaltante havia abordado o casal, exigido a bicicleta da caçamba do veículo, e então atirado contra Caio enquanto ele permanecia dentro da caminhonete. Posteriormente, afirmou que foi forçada a dar carona ao criminoso até uma rodovia próxima, onde ele teria desistido de roubar os celulares por suspeitar de rastreamento.


Porém, a versão da acusada foi enfraquecida após a prisão em flagrante de João Victor, de 21 anos, horas depois do crime. Ele teria confessado que o assassinato foi encomendado por Luith. Imagens de segurança mostraram os dois juntos no dia anterior ao homicídio.


Imagem Foto: Andressa Estevão/ PLOX

Além do homicídio qualificado, João Victor também responde por posse ilegal de arma de fogo. O revólver usado no crime foi localizado em sua residência no dia seguinte.


Com a nova revelação da perita, o caso volta a ganhar contornos inesperados. A fala de Gabriela pode levar o júri a reconsiderar o papel de cada um dos envolvidos e a própria sequência dos fatos.

Imagem Foto: Andressa Estevão/ PLOX

O Ministério Público sustenta que o crime foi cometido por motivo torpe, mediante promessa de recompensa, e em circunstâncias que configuram emboscada e dissimulação. Essas qualificadoras podem levar a penas de até 30 anos de prisão para os réus.


O julgamento continua no Fórum de Timóteo com oitiva de testemunhas e análise dos novos elementos revelados durante a sessão.


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