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Um novo tratamento que promete mudar o curso da Doença de Alzheimer foi recentemente aprovado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O Donanemabe, conhecido comercialmente como Kinsula, já está disponível para uso no Brasil, embora restrito à rede privada.
Desenvolvido para tratar casos iniciais da doença, o Donanemabe age diretamente na causa do Alzheimer relacionado ao acúmulo da proteína beta-amiloide no cérebro. A médica geriatra Simone de Paula Pessoa Lima explica que essa proteína forma placas que afetam a comunicação entre neurônios, levando ao comprometimento cognitivo. O novo medicamento se liga a essas placas e ativa o sistema imunológico para eliminá-las, ajudando a desacelerar a progressão da doença.
Dados de estudos clínicos demonstram que, em pacientes nos estágios iniciais, o tratamento com Donanemabe pode reduzir o declínio cognitivo e funcional em até 35% ao longo de 76 semanas. Em determinados grupos que iniciaram o tratamento mais cedo, essa desaceleração chegou a 60%. Os benefícios continuam mesmo após a suspensão do medicamento, indicando um efeito duradouro.
O tratamento é administrado por via intravenosa, com infusões mensais por até 18 meses. O acompanhamento por exames de imagem é essencial, tanto para monitorar a eliminação das placas quanto para identificar possíveis efeitos colaterais, como edemas ou micro-hemorragias cerebrais, conhecidos como ARIA (Anormalidades de Imagem Relacionadas ao Amiloide).
O neurologista Ricardo Dornas destaca que a principal inovação do Donanemabe está em sua ação sobre a causa da doença, diferentemente dos medicamentos tradicionais, que apenas controlam sintomas. Ele compara o medicamento a um “faxineiro especializado” que limpa o cérebro das placas de beta-amiloide. O tratamento pode ser interrompido após a eliminação satisfatória dessas placas, tornando-o menos prolongado que outros métodos.
Entre os riscos, as ARIA são as reações adversas mais preocupantes. Elas podem aparecer na forma de edema cerebral (ARIA-E) ou hemorragias (ARIA-H). Em geral, são assintomáticas ou causam sintomas leves, mas, em casos raros, podem evoluir para quadros mais graves.
Há contraindicações específicas, como para pessoas com o gene APOE ε4 em duplicidade, pacientes com histórico de sangramentos cerebrais ou que utilizam anticoagulantes, além de gestantes, lactantes e pessoas em estágio moderado ou avançado da doença. Também é necessário acesso regular a exames de ressonância magnética, indispensáveis para a segurança do tratamento.
O custo elevado é outro fator limitante. Nos Estados Unidos, o tratamento anual chega a 32 mil dólares. No Brasil, o valor pode ultrapassar R$ 30 mil por mês, somando medicamento, infusões e exames. Isso restringe o acesso, embora os relatos clínicos sejam positivos, com melhora perceptível na autonomia e na qualidade de vida dos pacientes, segundo Dornas.
Ele ressalta que cada caso deve ser avaliado individualmente por um neurologista, que fará o diagnóstico e definirá o melhor tratamento de acordo com o perfil do paciente.
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